Dos 308 municípios portugueses, 227 ainda não estão a cumprir as metas estabelecidas para este ano, no que diz respeito aos pontos de recolha de óleos alimentares usados disponibilizados ao público. A informação é apresentada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com recurso a dados de 2010 disponibilizados pelas autarquias.
Não obstante, existem 55 municípios que vão até mais longe na implementação da rede de recolha. Ou seja, estão já a cumprir o objectivo estabelecido para 2015 constante Decreto-Lei nº 267/2009.
Não obstante, existem 55 municípios que vão até mais longe na implementação da rede de recolha. Ou seja, estão já a cumprir o objectivo estabelecido para 2015 constante Decreto-Lei nº 267/2009.
Contas feitas, é preciso instalar mais 1309 pontos de recolha em Portugal para que as metas de 2011 sejam cumpridas. Já para cumprir as metas de 2015, o esforço terá que ser consequentemente maior, com a implantação de 2490 novos pontos de recolha. De acordo com os dados de 2010 agora disponibilizados pela APA, existem em Portugal 2374 pontos de recolha de óleos alimentares usados.
Oleões são a principal forma de recolha
Segundo a informação disponibilizada pelos municípios, 58 por cento dos pontos de recolha são oleões. Atrás ficam os pontos de recolha instalados em lares, escolas e instituições (com 23 por cento do total de equipamentos), e as instalações municipais (15 por cento).
Segundo a informação disponibilizada pelos municípios, 58 por cento dos pontos de recolha são oleões. Atrás ficam os pontos de recolha instalados em lares, escolas e instituições (com 23 por cento do total de equipamentos), e as instalações municipais (15 por cento).
Desde Agosto do ano passado que a rede de recolha de OAU em Sintra foi alargada, sendo a capacidade instalada cerca de 34000 litros, abrangendo todo o concelho de Sintra e contando com 80 óleões na via pública, 76 escolas e 47 cantinas e restaurantes aderentes.
Planos de valorização desta natureza permitem que este resíduo urbano tenha um destino adequado, ao evitar o impacte ambiental causado pela sua descarga poluente nas Estações de Tratamento de Águas Residuais Municipais (ETAR), contribuindo também para uma política de gestão e valorização de resíduos a nível municipal e para a real redução do consumo de combustíveis fósseis. Este projecto é dinamizado por um consórcio constituído pela AMES, a Higiene Pública Empresa Municipal (HPEM), a Câmara Municipal de Sintra (CMS), os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS), a Total Portugal e o Instituto Superior Técnico (IST).
Consulte a localização dos 80 oleões aqui.
Fonte: AmbienteOnline
Sem comentários:
Enviar um comentário