A transformação dos sistemas energéticos da Europa para sistemas com elevada eficiência energética e incoporação crescente de energia renovável é o tema quente em Bruxelas. A União Europeia pretende não apenas atingir os objectivos “20-20-20” (redução de emissões de gases com efeito de estufa e aumento da eficiência energética e energia renovável) como dar um passo em frente de afirmação internacional no fornecimento de energia futuro.
A iniciativa “Smart Cities” aponta para medidas integradas, sustentáveis e inovadoras propostas pelas próprias cidades e comunidades e que actuem sobre o desafios da eficiência energética, energias renováveis e emissão de gases com efeito de estufa - e um total de 80 mil milhões de euros estará disponível.
A iniciativa “Smart Cities” aponta para medidas integradas, sustentáveis e inovadoras propostas pelas próprias cidades e comunidades e que actuem sobre o desafios da eficiência energética, energias renováveis e emissão de gases com efeito de estufa - e um total de 80 mil milhões de euros estará disponível.
As cidades e comunidades de toda a Europa poderão então candidatar-se a este fundo. Para serem elegíveis para o programa “Smart Cities”, terão que ser formadas equipas de pelo menos três cidades/comunidades de diferentes Estados-Membro. As equipas terão que identificar problemas comuns, trabalhando num plano de resolução desses problemas e colaborar na sua implementação. Os resultados devem ser visíveis em dez anos, incluindo um aumento na eficiência energética.
Exemplos já implementados
Projectos anteriores reflectem a abordagem de complementariedade entre eficiência energética e renováveis: Copenhaga, por exemplo, aponta para ser neutra em carbono em 2025 - apostando fortemente nas renováveis - e Roterdão tem aumentado a geração de energia renovável como parte do seu plano para se tornar na cidade portuária mais sustentável do mundo.
Projectos anteriores reflectem a abordagem de complementariedade entre eficiência energética e renováveis: Copenhaga, por exemplo, aponta para ser neutra em carbono em 2025 - apostando fortemente nas renováveis - e Roterdão tem aumentado a geração de energia renovável como parte do seu plano para se tornar na cidade portuária mais sustentável do mundo.
De facto, o timing para esta iniciativa é óptimo: permitirá às cidades e comunidades, que necessitam de se adaptar a novas exigências legislativas e de consequentemente investir em infra-estruturas e sistemas energéticos, beneficiar de fundos europeus para essas medidas. Além disso, o facto de serem uma “Smart City” e líderes na eficiência energética na Europa não deverá ser subestimado.
O prazo de submissão de candidaturas estende-se até 1 de Dezembro de 2011, o que significa que as cidades e comunidades interessadas devem começar a pensar no que poderão propor e com quem poderão formar equipa.
Mais informações aqui.
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