Serão as plantas capazes de alimentar a indústria aeronáutica e permitir voos a jato intercontinentais? Tudo indica que sim, o que poderá ser um salto de gigante no campo das energias alternativas. Pela primeira vez, um voo transatlântico entre Nova Jérsia, nos EUA, e Paris, França, foi alimentado parcialmente a partir de uma planta. O biocombustível feito a partir da Camelina Sativa, uma planta utilizada para produzir óleo e que não compete com a indústria alimentar, foi utilizado para alimentar um dos motores Rolls-Royce do Gulfstream 450, um jacto executivo.
Esta primeira viagem de biocombustível através do Atlântico, juntamente com mais de uma dúzia de outros voos de teste comerciais e militares realizados até à data, demonstra que a Honeywell jet juel 'verde' mais do que atende aos requisitos exigentes para as viagens aéreas", garante Jim Rekoske, da multinacional norte-americana. "Estamos a um passo do uso comercial que irá ajudar a comunidade da aviação a reduzir a pegada de carbono e a dependência do petróleo", acrescenta o responsável.
A flutuação dos preços de combustíveis fósseis, com tendência de subida, combinada com um leque de maiores restrições nas emissões e da necessidade de poupança no consumo têm levado as grandes companhias de aviação a procurar soluções alternativas... mas ainda a medo. Isto apesar de alguns estudos apontarem para a redução das emissões de carbono a partir de jatos em cerca de 80% com o uso de biocombustível.
Fonte: Expresso
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