quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Notícias soltas #18

- A General Motors e a LG vão desenvolver carros elétricos em parceria. A LG já fornece as baterias para dois modelos do maior fabricante mundial de automóveis.
Fonte: Exame Informática


- O Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) já tinha ficado famoso por criar transístores, ecrãs e memórias em papel. Agora, é a chegada a hora de anunciar o desenvolvimento de baterias de papel que armazenam energia a partir da água.
Fonte: Exame Informática


- A eu.ESCO, Associação Europeia de Empresas de Serviços Energéticos, juntou-se ao pacto de Autarcas como Associada Principal.
Fonte: EUMayors

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Notícias soltas #17

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) compensou a emissão de um total de 4 021 toneladas de CO2 equivalente em 2010, lê-se no 1.º Relatório de Neutralidade Carbónica, publicado agora pela entidade bancária.


Muitos dos consumidores em todo o mundo desconhecem o custo por unidade de energia eléctrica assim como outros conceitos básicos. As conclusões são do inquérito "2011 IBM Global Utility Consumer Survey".


A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) poupou, em dois anos, cerca de 40 mil euros, através de medidas de redução do consumo energético.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Torneio de Golfe sustentável

Pela primeira vez em Portugal um torneio de golfe terá preocupações de sustentabilidade. O Belas Clube de Campo Senior Open de Portugal, competição inscrita no calendário oficial do European Senior Tour, decorre de 29 de Setembro a 1 de Outubro.

Algumas metas e medidas tomadas pela organização para tornar este evento mais sustentável são o cálculo e compensação das emissões de CO2 através de uma política de reflorestação, a separação e reciclagem de 100 por cento dos resíduos e consequente certificação do evento pela Sociedade Ponto Verde como um ‘Evento R100’, a optimização dos consumos de água, energia e combustíveis, para além da minimização da utilização dos recursos naturais na produção de material de apoio (brochuras, programas, entre outros).

“A organização do Senior Open de Portugal pauta-se por uma política de sustentabilidade exigente que leva a um controlo rigoroso da utilização de recursos tais como a energia e a água, compensando o ambiente pelos recursos necessariamente utilizados e envolvendo a comunidade local que, desta forma, pode contactar directamente com este desporto de grande importância para Portugal”, afirmou Gilberto Jordan, CEO do Grupo André Jordan, em comunicado. Organizado pelo Grupo André Jordan e pelo European Tour, o Belas Clube de Campo Senior Open de Portugal conta com o apoio da Federação Portuguesa de Golfe e do Turismo de Portugal.

Fonte: Planeta Azul

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Projecto "Mira Sintra, Um Bairro Sustentável" - Resultados da Microprodução

A Agência Municipal de Energia de Sintra elaborou, em 2007, um estudo de Análise da Estrutura Habitacional e soluções de Sustentabilidade Energética e Ambiental para o bairro de Mira Sintra. Deste estudo concluiu-se que a freguesia tem uma disposição e exposição solar excelente devido ao espaçamento e orientação dos edifícios, apesar de não haver qualquer optimização destas condições, tendo-se originado o ponto de partida para o projecto “Mira Sintra, Um Bairro Sustentável”.

O Projecto “Mira Sintra, Um Bairro Sustentável”
A sua implementação iniciou-se em 2008 com a instalação de painéis fotovoltaicos em 6 edifícios do bairro durante o projecto-piloto, e em mais três edifícios em 2009; foram entregues cerca de 11000 lâmpadas às famílias de Mira Sintra e realizaram-se diversas acções de sensibilização para a utilização racional de energia e promoção da eficiência energética. Estas duas últimas acções foram financiadas pela ERSE no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo da Energia Eléctrica. A implementação da unidade de microprodução no edifício 5 do condomínio Av. Timor Lorosae efectuou-se em 2009, tendo sido a Sotecnisol a empresa parceira deste projecto, responsável pela instalação da unidade de microgeração.

Condições de instalação
A instalação da unidade de microgeração fotovoltaica de 4,40 kWp ficou a cargo da Sotecnisol, mais especificamente da sua parceira Sonervest, que financiou a aquisição do material, suportando os custos para a sua instalação, licenciamento e manutenção, e recebendo, em contrapartida, 75% do valor resultante da energia vendida à rede através da unidade de microgeração durante 20 anos. Após este período, as receitas da venda de energia reverterão totalmente a favor do condomínio, sendo o período de vida expectável deste tipo de equipamento de 25 anos.


Figura 1: Unidades de microgeração instaladas no condomínio Timor Lorosae.



Resultados
Através das facturas de compra e venda de electricidade da EDP disponibilizadas pelo Administrador de Condomínio, foi possível analisar a produção mensal da unidade de microgeração durante o 1º semestre de 2011. Na Tabela 1 é discriminada a produção da unidade de microgeração em kWh, assim como os valores financeiros associados a essa produção, os 25% creditados na conta do condomínio criada no contexto da instalação da unidade, e o saldo entre o consumo de energia eléctrica no condomínio e os 25% da produção (coluna “Crédito”).



Tabela 1: Produção da unidade de Microgeração do Edifício 5 do Condomínio Av. Timor Lorosae.
Gráfico 1: Variação mensal da microprodução no primeiro semestre de 2011.



Análise de resultados
Comparando o gráfico 1 com os resultados espelhados na Tabela 1, podemos verificar que a produção da unidade de microgeração do edifício 5 durante o 1º semestre de 2011 foi superior às previsões, ou seja, a unidade produziu mais kWh mensais, o que se reflectiu num retorno financeiro superior ao previsto.

Através da análise da Tabela 1 e do Gráfico 1 podemos verificar que:
- A produção total da unidade de microprodução do Edifício 5 durante o 1º semestre de 2011 foi de aproximadamente 3390 kWh. Extrapolando para uma produção anual, ou seja, dobrando esse valor, obtém-se 6780 kWh, aproximadamente.
- A microprodução atingiu o seu máximo em Junho, com 698 KWh, correspondendo a 389 € de rendimento financeiro bruto e 97,25 € de rendimento líquido, ou seja, os 25% que reverteram a favor do condomínio.
- O mínimo de produção foi registado em Janeiro, com 359 kWh, correspondendo a 200,07 € de rendimento bruto e a 50,02 € de rendimento líquido, tendo sido este o único mês em que os 25% que reverteram a favor do condomínio foram inferiores aos gastos em energia eléctrica do mesmo (débito de 23,87 €).
- A microprodução mensal resultante registou valores superiores ao valor médio (565 kWh) entre os meses de Março e Junho;
- A microprodução mensal ficou abaixo da média nos meses restantes, ou seja, em Janeiro e Fevereiro;
- O rendimento financeiro bruto da unidade de microgeração no 1º semestre de 2011 foi de aproximadamente 1900 €;
- O rendimento financeiro bruto da unidade de microprodução registou valores máximos, mínimos e acima ou abaixo da média de igual forma que a produção, uma vez que esses valores estão directamente relacionados.
- O rendimento financeiro líquido da unidade de microgeração, ou seja, os 25% que reverteram a favor do condomínio durante o 1º semestre de 2011, foi de aproximadamente 472 €;
- O lucro mensal resultante da microprodução excedeu sempre o gasto mensal em consumo energético do condomínio excepto em Janeiro;
- O saldo entre o rendimento financeiro líquido e os gastos em energia eléctrica no condomínio foi de 71,87 €, ou seja, o condomínio lucrou quase 72 € durante o 1º semestre de 2011 com a unidade de microgeração.

Conclusões
O rendimento financeiro bruto da unidade de microgeração do edifício 5 do Condomínio Av. Timor Lorosae do Bairro de Mira Sintra, durante o 1º semestre de 2011, foi de aproximadamente 1900 €. Extrapolando para produção anual, atinge-se os 3800€.

O lucro mensal resultante da microprodução, ou seja, os 25% que reverteram para o condomínio durante este período, foi de aproximadamente 472 €, valor que permitiu exceder o gasto mensal em consumo energético do condomínio em todo o semestre excepto em Janeiro. Este é um excelente resultado, permitindo que o total de rendimento líquido do condomínio seja superior aos gastos, resultando não só na anulação das despesas de consumo como no lucro para o condomínio de aproximadamente 72 €, o que, extrapolando para uma produção anual, originaria um lucro de aproximadamente 144 €.

Esta unidade de microgeração fotovoltaica permitiu ainda que fossem evitados cerca de 1,25 toneladas de CO2 durante o período analisado, contribuindo para a meta nacional de redução de emissões estabelecida no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

II Edição da Feira das Energias

A AMES encontra-se a organizar, à semelhança do ano passado e em parceria com a CMS, um evento de exposição de produtos e soluções relacionadas com os temas da Mobilidade Sustentável, da Eficiência Energética e das Energias Renováveis.

Este evento decorrerá nos dias 24 (Sábado) e 25 (Domingo) de Setembro no Espaço Multiusos Cidade Agualva-Cacém na Av. Dr. Miguel Freire da Cruz (mapa Google), e cujo horário será das 10h às 22h e das 10h às 19h respectivamente.




Esta será uma única para a população sintrense contactar directamente com produtos e serviços das empresas que actuam no ramo, numa lógica de aproximação dos munícipes às diferentes soluções e tecnologias disponíveis na temática da Energia.




Contamos com a sua presença!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Novas tecnologias de energia solar

Novos materiais desenvolvidos pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) permitem produzir células fotovoltaícas a preços muito reduzidos. "Quase tão barato e tão simples como imprimir uma fotografia numa impressora de jacto de tinta", é a afirmação que se pode ler no site do instituto. De facto, o processo utilizado para a produção destas células fotovoltaícas de baixo custo é a impressão em papel ou tecido.

Já existiam processos semelhantes, mas segundo o MIT, eram processos que criavam condições extremas, como liquidos a altas temperaturas que inviabilizavam a impressão em materiais como o papel. Esta nova tecnologia funciona através de vapor, não expondo o material que serve de base a temperaturas superiores a 120º C. Como tal, é possível a utilização de materiais de base como o papel, tecido e até em plástico PET (o mesmo das garrafas de água e refrigerantes).

A eficiência energética é, contudo, o calcanhar de aquiles desta tecnologia. Enquanto que os geradores a diesel atingem uma eficiência de cerca de 40% e os paineis solares produzidos comercialmente os 12%, estas células ficam-se pelo 1% de eficiência energética.

Fonte: Exame Informática



A AUO, fabricante japonesa, pretende lançar um portátil de 14 polegadas com um teclado com painéis solares encarregues da alimentação elétrica. O módulo solar mede 2,1 mm de espessura e é responsável pela redução de 20% no consumo eléctrico do portátil. Os painéis solares estão colocados na zona do teclado e absorvem luz solar e elétrica.

Fonte: Exame Informática

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

União Europeia proíbe comercialização de lâmpadas de 60 watts até final de Agosto

As lâmpadas de 60 watts vão deixar de ser comercializadas até final de Agosto, uma medida já prevista pela União Europeia e que agora é oficializada. A saída destas lâmpadas das lojas começará a efectivar-se já esta semana, segundo o Diário de Notícias.

No entanto, a medida não estará a ser bem recebida por consumidores e vendedores, uma vez que as alternativas – lâmpadas florescentes compactas – já aumentaram o seu preço em 20% nos últimos meses. Tudo devido ao encarecimento da matéria-prima das lâmpadas, que se deve ao facto de o Governo chinês ter elevado o preço do fósforo, para proteger a procura interna.

A proibição das lâmpadas de 60 watts insere-se na estratégia da UE para ajudar a combater as alterações climáticas. Em 2013, todas as lâmpadas com categoria igual o pior que “C” deixarão de ser comercializadas. A substituição de lâmpadas incandescentes por outras mais eficientes irá reduzir os gastos de energia da União Europeia, por ano, entre cinco e 10 mil milhões de euros.

Recorde-se que a União Europeia tinha já proibido, em Setembro de 2009, o fabrico e comercialização de lâmpadas incandescentes de 100 watts.



Fonte: GreenSavers

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Microgeração – Ganhar com as energias renováveis

Actualmente a energia solar fotovoltaica é uma das alternativas mais credíveis na produção de energia eléctrica. A microprodução é a actividade em muito pequena escala de produção descentralizada através de instalações que produzem electricidade a partir de recursos renováveis, com base numa só tecnologia de produção (por exemplo, painéis fotovoltaicos) e cuja potência máxima atribuível para ligação à rede é de 3,68 kW para particulares e 11,04 para condomínios.

Decreto-Lei 118-A/2010 de 25 de Outubro
Este diploma actualiza o regime de acesso a esta actividade definido pelo DL 363/2007, nomeadamente através da simplificação do processo de registo de uma unidade de microprodução, estabelecendo uma ordem sequencial desde a entrada do pedido até ao momento do licenciamento. Para além disso, define quais as empresas que podem instalar as unidades de microprodução, altera o preço que é pago pela electricidade produzida e a quantidade de electricidade que pode ser produzida a nível nacional, definindo também um novo regime bonificado.


Regime Bonificado
O regime bonificado passa a ser aplicado durante 15 anos. A energia é vendida tendo como valores de referência a tarifa de 2010: 0,40€/kWh nos primeiros 8 anos e 0,24€/kWh nos 7 anos seguintes . Estes valores dependem do tipo de fonte de energia que é utilizada para a produção de electricidade. Em 2011, a tarifa baixou para 0,38 € e 0,22€ respectivamente, para a tecnologia solar fotovoltaica, uma vez, a novos registos, realizados nos anos seguintes e após esgotamento da potência máxima anual, é aplicada uma tarifa reduzida anualmente em 0,02€/kWh.


Condições de acesso ao regime bonificado
Para particulares, empresas e demais entidades, a unidade de Microprodução terá um limite de 3,68 kW de potência instalada, sendo que não deverá ultrapassar 50% da potência contratada para consumo. O acesso ao regime bonificado exige a instalação de, pelo menos, 2 m2 de colectores solares térmicos para aquecimento de águas, ou uma caldeira de biomassa com produção anual térmica equivalente. No caso dos condomínios, a unidade de Microprodução terá um limite de 11,04 kW, sendo obrigatória a realização de auditoria energética com a implementação de medidas correctivas com um retorno até dois anos (instalação de iluminação eficiente, entre outros).





Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra publicaram, na sua Newsletter de Junho de 2011, os dados relativos à produção anual de cinco unidades de microprodução fotovoltaica implementadas nas suas instalações, aguardando-se, na altura, a ligação à rede de uma unidade de microprodução. A AMES contribuiu para este empreendimento ao elaborar os estudos de viabilidade económica anteriores à sua instalação, tendo os SMAS investido 115 253 euros nas cinco unidades.


No gráfico abaixo podemos verificar a produção média mensal de cada unidade:



A produção de energia/euros, os investimentos e respectivo período de retorno por unidade foram:

(1) Ligada à rede da EDP em 29 de Maio de 2009
(2) Ligada à rede da EDP em 14 de Março de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Inquérito sobre Mobilidade Ciclável

Uma dissertação de Mestrado sobre Estratégias de Implementação da Mobilidade Ciclável, de um aluno da FCT-UNL do Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente, tem como base um inquérito presente em http://www.mobilidadeciclavel.net/, cujo objectivo é fazer um levantamento das deslocações diárias dos portugueses para depois comparar com a mobilidade em bicicleta.

O presente inquérito encontra-se relacionado com o Município de Almada, no entanto, todas as localidades estão abrangidas pelo mesmo, mesmo que não estejam directamente relacionadas com Almada. O inquérito é totalmente anónimo e a sua duração média é de 2 minutos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Geotermia sobe em 15% componente renovável na produção eléctrica nos Açores

A produção da eléctrica açoriana EDA com recurso a fontes renováveis aumentou 15% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período de 2010, garantindo cerca de um terço da energia lançada na rede nos Açores.

Os dados da empresa, citados pelo Serviço Regional de Estatística, indicam que a produção de electricidade no arquipélago nas centrais geotérmicas, hídricas e eólicas cresceu de 114.129 para 131.390 MWh entre Janeiro e Junho, um aumento quase integralmente assegurado pela geotermia, que subiu neste período de 77.331 para 95.223 MWh.

Os Açores têm, na ilha de S. Miguel, as únicas centrais de produção eléctrica do país com base na utilização de fluidos geotérmicos captados em profundidade. O Governo dos Açores pretende que o aproveitamento de recursos renováveis permita garantir 75% da produção de electricidade no arquipélago dentro de sete anos. Nesse sentido, a EDA tem em execução um plano que prevê que as fontes renováveis representem cerca de 50% da produção de energia em 2014. Nos próximos quatro anos, a eléctrica regional tem previsto investimentos nesta área que ascendem a cerca de 100 milhões de euros.


Fonte: Oje

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Notícias soltas #16

Novo material de construção diminui os gastos associados à regulação da temperatura nos edifícios O material, que pode ser produzido em diferentes formas e tamanhos, absorve o excesso de calor quando a temperatura sobe e liberta energia térmica quando o termómetro desce no interior dos edifícios.


Portugal cumpre Quioto e tem margem para crescimento económico Portugal está a cumprir as metas do Protocolo de Quioto para as emissões, situação que se manterá mesmo num cenário de recuperação económica, garantiu Nuno Lacasta, director da Comissão para as Alterações Climáticas (CAC), no dia em que se celebraram cinco anos do Programa Nacional para as Alterações Climáticas. Nos últimos três anos, as emissões reais ficaram abaixo dos valores estimados aquando da aprovação do programa nacional.


ADENE apela a “Condução Eficiente”
A ADENE - Agência para a Energia iniciou a segunda fase da campanha “Condução Eficiente”, alertando os condutores de Lisboa e Porto para melhores comportamentos ao volante. No Guia da Condução Eficiente, desenvolvido pela entidade, são apresentadas várias medidas para aumentar a eficiência da condução, desde o estado dos pneus à velocidade. Por exemplo, a ADENE informa que, abaixo da pressão normal, os pneus podem aumentar o consumo de combustível até oito por cento.


Portugueses já separaram este ano mais de 290 mil toneladas de embalagens No primeiro semestre deste ano os portugueses separaram para reciclagem 290.613 toneladas de resíduos de embalagens, mais 5,2 por cento em relação ao período homólogo de 2010, revelou a Sociedade Ponto Verde.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Aluguer de bicicletas em Dublin

Os sistemas de alugueres de bicicletas estão a tornar-se cada vez mais comuns nas cidades europeias, e Dublin, para além de não ser excepção, é um excelente exemplo.

O sistema de aluguer de bicicletas da capital irlandesa, com menos de 2 anos de existência, é um dos mais bem-sucedidos do mundo, contando já com 58 000 utilizadores registados e 2,2 milhões de alugueres. O sucesso do “Dublinbikes” é atribuído à receptividade dos cidadãos, à cuidadosa escolha dos locais onde é disponibilizado o serviço, à sua qualidade e à reduzida anuidade, que é de apenas 10 euros.

Dos trajectos já realizados 97% foram percorridos em menos de 30min, o que significa que foram gratuitos para os utilizadores registados que pagam 10 euros de anuidade para aceder ao serviço, que também está disponível para os turistas a um preço de 2 euros por um período de usufruto de 3 dias.

Actualmente, o sistema disponibiliza 550 bicicletas disponíveis em 44 estações perto de áreas onde há se concentram muitos locais de trabalho, serviços e transportes públicos. No entanto, já está prevista uma expansão para 300 estações que disponibilizarão um total de 5000 bicicletas, incluindo nos subúrbio da cidade, sendo ainda intenção da Câmara criar uma rede de ciclovias já que, no presente, muitas das zonas de circulação fazem parte das faixas BUS.



Fonte: Naturlink

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Design ecológico

A entrada em vigor da nova directiva comunitária de concepção ecológica dos motores eléctricos e os consequentes níveis de eficiência energética podem gerar uma poupança equivalente a três anos de consumo de electricidade em Portugal. Este é o principal resultado de um estudo técnico, económico e ambiental, relativo ao EcoDesign de motores eléctricos e desenvolvido pelo Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), que serviu de base à directiva comunitária que vai entrar em vigor no dia 16.

«O potencial de poupança estimado em 2020 é de 135 TWh [Terawatts/hora] de electricidade anuais (quase três vezes o consumo anual em Portugal), o que corresponde a uma redução nas emissões de CO2 de cerca de 60 milhões de toneladas», afirmou João Fong, um dos investigadores do ISR que integrou o grupo de trabalho. «O estudo avaliou o impacto ambiental ao longo do ciclo de vida dos motores eléctricos, estimou o potencial de poupança e propôs valores mínimos de eficiência para os novos equipamentos», refere uma nota de imprensa da UC.

«A nova legislação europeia é decisiva porque os motores eléctricos usam 75 por cento da electricidade consumida na indústria», sublinhou o investigador, realçando que a progressiva substituição por tecnologias mais eficientes – apesar de terem um custo inicial mais elevado - resulta em economias consideráveis de energia ao longo do ciclo de vida do equipamento. Em declarações à agência Lusa, João Fong explicou que as estimativas projectadas para 2020 apontam para uma altura em que sejam já diminutos os motores da anterior geração em funcionamento.

Fonte: EnergiasRenováveis

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Protocolo Siemens-RNAE



A RNAE - Rede Nacional de Agências de Energia e Ambiente e a Siemens assinaram no passado mês de Maio um protocolo de colaboração para a área da sustentabilidade. Num artigo na revista Diálogos, é referido que o acordo inclui não só a "promoção de projectos de sustentabilidade, mas também a ensibilização das comunidades para a importância da boa gestão de recursos nas cidades portuguesas."

O protocolo foi assinado durante o evento "Soluções Integradas para Cidades Sustentáveis", com o intuito de ser dado "um impulso importante à agenda da sustentabilidade nas cidades, uma vez que alia o conhecimento acumulado e as soluções tecnológicas da Siemens neta área, ao papel de planeamento e actuação local das ag~encias de energia. Aspectos como a eficiência energética, a mobilidade sustentável e as energias renováveis foram focados no evento e serão áreas de trabalho importantes na cooperação entre a Siemens e a RNAE."