sexta-feira, 29 de julho de 2011

Smart Cities – Novas oportunidades de fundos europeus

A transformação dos sistemas energéticos da Europa para sistemas com elevada eficiência energética e incoporação crescente de energia renovável é o tema quente em Bruxelas. A União Europeia pretende não apenas atingir os objectivos “20-20-20” (redução de emissões de gases com efeito de estufa e aumento da eficiência energética e energia renovável) como dar um passo em frente de afirmação internacional no fornecimento de energia futuro.

A iniciativa “Smart Cities” aponta para medidas integradas, sustentáveis e inovadoras propostas pelas próprias cidades e comunidades e que actuem sobre o desafios da eficiência energética, energias renováveis e emissão de gases com efeito de estufa - e um total de 80 mil milhões de euros estará disponível.


As cidades e comunidades de toda a Europa poderão então candidatar-se a este fundo. Para serem elegíveis para o programa “Smart Cities”, terão que ser formadas equipas de pelo menos três cidades/comunidades de diferentes Estados-Membro. As equipas terão que identificar problemas comuns, trabalhando num plano de resolução desses problemas e colaborar na sua implementação. Os resultados devem ser visíveis em dez anos, incluindo um aumento na eficiência energética.


Exemplos já implementados
Projectos anteriores reflectem a abordagem de complementariedade entre eficiência energética e renováveis: Copenhaga, por exemplo, aponta para ser neutra em carbono em 2025 - apostando fortemente nas renováveis - e Roterdão tem aumentado a geração de energia renovável como parte do seu plano para se tornar na cidade portuária mais sustentável do mundo.


De facto, o timing para esta iniciativa é óptimo: permitirá às cidades e comunidades, que necessitam de se adaptar a novas exigências legislativas e de consequentemente investir em infra-estruturas e sistemas energéticos, beneficiar de fundos europeus para essas medidas. Além disso, o facto de serem uma “Smart City” e líderes na eficiência energética na Europa não deverá ser subestimado.


O prazo de submissão de candidaturas estende-se até 1 de Dezembro de 2011, o que significa que as cidades e comunidades interessadas devem começar a pensar no que poderão propor e com quem poderão formar equipa.


Mais informações aqui.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Projectos de energia com apoio europeu

A Comissão Europeia lançou, no passado dia 20 de Julho, cinco novos concursos para apresentação de propostas ligadas ao tema da energia. Os projectos deverão ser apresentados por consórcios internacionais e inserir-se nos requisitos do Programa Cooperação do 7º Programa-Quadro de I&DT da União Europeia.


Com data-limite para apresentação de candidaturas já a 25 de Outubro, a Comissão aceita propostas para Acções de Suporte e Coordenação e para Projectos de Investigação em Energia. Mais tarde, os concursos “Cidades e Comunidades Inteligentes” e “Edifícios Energeticamente Eficientes” encerram a 1 de Dezembro. Já as propostas para Projectos de Demonstração serão recebidas até dia 8 de Março do próximo ano.

Fonte: Naturlink

segunda-feira, 25 de julho de 2011

2% do PIB mundial para uma economia ecológica

Segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a transição para uma economia ecológica e sustentável respeitando o ambiente é possível se for investido anualmente até 2050 2% do PIB mundial em 10 sectores chave. Os 10 sectores chave citados pelo relatório são a agricultura, a construção, a energia, a pesca, a silvicultura, a indústria, o turismo, os transportes, a água e a gestão de resíduos.


Este relatório critica especialmente os subsídios e as subvenções que apenas prolongam a insustentabilidade dos recursos, como é o caso dos combustíveis fósseis, da agricultura, incluindo pesticidas, ou a pesca. Segundo os especialistas que redigiram o relatório, entre 1 e 2% do PIB mundial são gastos anualmente em subsídios.


“A maioria desses subsídios está envolvida na degradação do meio ambiente e da ineficácia da economia mundial. A sua redução ou a eliminação progressiva apresenta múltiplas vantagens e libertaria recursos para financiar a transição para uma economia verde." “Se investirmos cerca de 1,25% do PIB mundial anual em eficiência energética e em energias renováveis é possível diminuir a procura mundial de energia primária em 9% em 2020 e cerca de 40% em 2050", lê-se.

De acordo com o estudo, dos 950 mil milhões de euros necessários para a transição para a economia verde, a maior fatia seria destinada ao sector responsável pelo abastecimento de energia: mais de 260 mil milhões.


Fonte: Naturlink

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Notícias soltas #15

De acordo com os resultados preliminares do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico, divulgado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de metade (51%) do consumo de energia foi, em 2010, absorvido pelos veículos de transporte individual. É a primeira vez, nos inquéritos do INE, que este valor é superior ao consumo de energia no alojamento.


Fonte: Ecosfera




Um relatório realizado pela ADEME (Agência Francesa de Gestão Energética e Ambiental) revela que Portugal é o país europeu com a frota que emite menos carbono por quilómetro percorrido. Note-se que já não é o primeiro ano que Portugal ocupa esta posição.

Fonte: Naturlink


Os utilizadores do carro eléctrico vão poder continuar a aceder de forma gratuita ao carregamento de baterias nas auto-estradas onde já existem postos de abastecimento com o sistema. Apesar de a fase experimental do programa português de mobilidade eléctrica, o Mobi-e, já ter terminado, a Galp vai manter o livre acesso aos pontos de abastecimento nas cinco áreas de serviço a nível nacional onde existe o serviço.

Fonte: Ecosfera

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Projecto Praia Energética

O projecto Praia Energética é promovido pela AMES em parceria com o Serviço Municipal de Informação ao Consumidor (SMIC) da Câmara Municipal de Sintra. Este projecto consiste numa iniciativa em espaço de praia que objectiva promover a utilização racional de energia junto da população em geral.


Marcaremos presença nas praias de maior afluência do concelho, oferecendo aos banhistas lembranças com conselhos práticos de utilização racional de energia juntamente com Guias de Eficiência Energética para que se recorde de todas as atitudes que deve tomar para reduzir a sua factura de energia.

A iniciativa irá decorrer nos seguintes dias e locais sempre durante a manhã:
Dia 22 de Julho – Praia Grande
Dia 25 de Julho – Praia Adraga
Dia 26 de Julho – Praia das Maçãs
Dia 27 de Julho – Praia Magoito
Dia 28 de Julho – Praia Grande
Dia 29 de Julho – Praia das Maçãs

No sentido de integrar jovens nesta iniciativa de caris ambiental e social como forma de ocupação dos seus tempos livres, a Divisão da Juventude e do Desporto da Câmara Municipal de Sintra colaborará neste projecto.

Enquanto não nos encontra deixamo-lo com conselhos importantes para a época do ano em questão.
Se vai para a praia…
1. Quando sai tenha a certeza que todas as luzes ficam desligadas.
2. Não deixe os aparelhos em stand-by ou modo de espera. Utilize fichas múltiplas que o ajudam a desligar grupos de equipamentos de uma só vez.
3. Se vai de carro e em grupo não leve mais do que os carros necessários. Seja organizado e distribua as pessoas pelo menor número de carros possível.
4. Se o carro viaja no peso máximo tenha em atenção se a pressão dos pneus é a adequada. Pressão a menos significa mais combustível gasto, que por sua vez é igual a mais emissão de gases poluentes!
Se vai de férias tenha em atenção todos os pontos anteriores e ainda os seguintes:
1. Aumente a temperatura do frigorífico uma vez que a porta não vai ser aberta durante um longo período. Se estiver a pensar em fazer uma limpeza no interior este é o momento! Faça-a e deixe o seu frigorífico desligado durante as férias.
2. Para evitar o sobreaquecimento da casa deixe todos os estores para baixo.
3. Se for possível, no local onde vai fazer férias circule a pé ou utilize uma bicicleta. Andar é um dos melhores exercícios para a saúde humana e ficará em melhor forma física.
4. Desista do carro para ir para a praia se a distância o permitir. Se for a pé lembre-se que quando chegar poderá dar um mergulho ou mesmo ficar deitado na areia a descansar.

Reflicta sem demora e ponha em acção!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Programa Europeu ELENA

ELENA – Assistência Europeia de ENergia Local
Os agentes locais são cruciais para a consecução dos objectivos da política energética da UE em energia sustentável e em eficiência energética em particular, uma vez que representam um investimento significativo para ser realizado sobretudo a nível local, trazendo benefícios para as economias locais, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos e pemitindo a mitigação das mudanças climáticas.
O Plano de Acção para a Eficiência Energética da União Europeia foi prioritário na criação do Pacto de Autarcas, o compromisso das cidades signatárias em irem além do objectivo 20-20-20 da UE, através da implementação de Planos de Acção da Energia Sustentável, elaborado pelas cidades signatárias.

A fim de facilitar a mobilização de recursos para investimentos em energia sustentável a nível local, a Comissão Europeia e o Banco Europeu de Investimento, financiado através do programa "Energia Inteligente para a Europa (IEE II), o programa ELENA cobre até 90% dos custos relacionados com a assistência técnica para a preparação de grandes programas de investimento em energia sustentável das cidades e regiões, que também podem ser elegíveis para financiamento do BEI.

Exemplos de programas de investimento que podem ser suportados pelo ELENA:

Eficiência Energética em edifícios públicos A região tem como objectivo apoiar os pequenos municípios no desenvolvimento de seus programas de eficiência energética.

Desenvolvimento de energia solar em edificios publicos Para aumentar a quota das energias renováveis em uma província no sul da Europa, a província tem identificado um investimento programa para instalar sistemas fotovoltaicos em seus edifícios públicos, e as possíveis formas de implementar os investimentos.

Transportes Públicos Limpos e eficientes energeticamente nas cidades A autoridade de transportes tem como objectivo melhorar os seus serviços, renovando a sua frota de autocarros públicos. A nova frota deve ser caracterizadapor um alto desempenho ambiental, superior não apenas ao da existente, mas também para as normas impostas pelos regulamentos da UE.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nova Directiva sobre Eficiência Energética

A Direcção-Geral de Energia da Comissão Europeia apresentou no passado mês uma proposta de directiva que apresenta medidas tendentes a aumentar a eficiência energética, a fim de recolocar a UE na trajectória desejada e de intensificar os esforços dos Estados-Membros no sentido de uma utilização mais eficiente da energia em todas as fases do seu ciclo – desde a transformação e a distribuição até ao consumo final.

Resumindo, a Comissão propôs medidas simples mas ambiciosas:

- Obrigação jurídica de instituir sistemas de poupança de energia em todos os Estados-Membros: os distribuidores de energia e as empresas de venda de energia a retalho serão obrigados a poupar anualmente 1,5% do volume de energia vendido, mediante a aplicação de medidas de eficiência energética junto dos consumidores finais, como o melhoramento da eficiência do sistema de aquecimento, instalando janelas de vidros duplos ou coberturas isolantes. Em alternativa, os Estados-Membros têm a possibilidade de propor outros mecanismos de poupança de energia, como, por exemplo, o financiamento de programas ou acordos voluntários que conduzam aos mesmos resultados mas não se baseiem em obrigações para as empresas de energia.

- O sector público deve liderar pelo exemplo: os organismos públicos impulsionarão a penetração no mercado de produtos e serviços energeticamente eficientes, mediante a obrigação jurídica de adquirirem edifícios, produtos e serviços energeticamente eficientes. Além disso, terão de reduzir gradualmente o consumo de energia nas suas instalações, efectuando todos os anos as necessárias obras de restauro em pelo menos 3% da área útil total.

- Importantes economias de energia para os consumidores: o acesso fácil e gratuito aos dados em tempo real e ao consumo histórico de energia, mediante uma medição individual mais exacta, permitirá agora aos consumidores gerirem melhor o seu consumo de energia. A facturação deve basear-se no consumo efectivo, reflectindo correctamente os dados da medição.

- Indústria: Incentivos às PME para se sujeitarem a auditorias energéticas e divulgarem as melhores práticas, ao passo que as grandes empresas terão de efectuar auditorias dos seus consumos de energia para poderem identificar o respectivo potencial de redução.

- Eficiência na produção de energia: Monitorização dos níveis de eficiência das novas capacidades de produção de energia e estabelecimento de planos nacionais de aquecimento e arrefecimento como base para um bom planeamento de infraestruturas de aquecimento e arrefecimento eficientes, incluindo a recuperação de calor residual.

- Transporte e distribuição de energia: Obtenção de ganhos de eficiência, assegurando que as entidades nacionais reguladoras do sector da energia tomam em conta os critérios de eficiência energética nas suas decisões, designadamente aquando da aprovação das tarifas de rede.

Fonte: Comissão Europeia



Mais aqui.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A Biomassa como fonte de energia renovável #2

Na sequência da publicação do estudo da Eurostat que determinou que metade da energia renovável consumida nos 27 países da União Europeia (UE) têm origem na madeira e resíduos florestais, embora existam grandes diferenças entre eles, variando entre os 16% do Chipre e os 97% da Estónia, é substancial o peso da biomassa no quadro da energia primária mundial (superior a todas as outras formas de energia renovável).


Portugal não é excepção: segundo os dados da DGEG, em 2009, 14% da energia primária foi proveniente da biomassa e resíduos. Nesse mesmo ano, a soma da energia eólica com a energia solar e a geotérmica (segunda coluna a contar da direita), chegava apenas a 3% da energia primária em Portugal (ver imagem). A energia proveniente da biomassa está sistematizada na coluna do lado direito no gráfico.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Óleos Alimentares Usados - 227 municípios ainda não cumprem as metas para 2011

Dos 308 municípios portugueses, 227 ainda não estão a cumprir as metas estabelecidas para este ano, no que diz respeito aos pontos de recolha de óleos alimentares usados disponibilizados ao público. A informação é apresentada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com recurso a dados de 2010 disponibilizados pelas autarquias.
Não obstante, existem 55 municípios que vão até mais longe na implementação da rede de recolha. Ou seja, estão já a cumprir o objectivo estabelecido para 2015 constante Decreto-Lei nº 267/2009.

Contas feitas, é preciso instalar mais 1309 pontos de recolha em Portugal para que as metas de 2011 sejam cumpridas. Já para cumprir as metas de 2015, o esforço terá que ser consequentemente maior, com a implantação de 2490 novos pontos de recolha. De acordo com os dados de 2010 agora disponibilizados pela APA, existem em Portugal 2374 pontos de recolha de óleos alimentares usados.

Oleões são a principal forma de recolha
Segundo a informação disponibilizada pelos municípios, 58 por cento dos pontos de recolha são oleões. Atrás ficam os pontos de recolha instalados em lares, escolas e instituições (com 23 por cento do total de equipamentos), e as instalações municipais (15 por cento).


Desde Agosto do ano passado que a rede de recolha de OAU em Sintra foi alargada, sendo a capacidade instalada cerca de 34000 litros, abrangendo todo o concelho de Sintra e contando com 80 óleões na via pública, 76 escolas e 47 cantinas e restaurantes aderentes.

Planos de valorização desta natureza permitem que este resíduo urbano tenha um destino adequado, ao evitar o impacte ambiental causado pela sua descarga poluente nas Estações de Tratamento de Águas Residuais Municipais (ETAR), contribuindo também para uma política de gestão e valorização de resíduos a nível municipal e para a real redução do consumo de combustíveis fósseis. Este projecto é dinamizado por um consórcio constituído pela AMES, a Higiene Pública Empresa Municipal (HPEM), a Câmara Municipal de Sintra (CMS), os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS), a Total Portugal e o Instituto Superior Técnico (IST).

Consulte a localização dos 80 oleões aqui.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Voo transatlântico a biofuel

Serão as plantas capazes de alimentar a indústria aeronáutica e permitir voos a jato intercontinentais? Tudo indica que sim, o que poderá ser um salto de gigante no campo das energias alternativas. Pela primeira vez, um voo transatlântico entre Nova Jérsia, nos EUA, e Paris, França, foi alimentado parcialmente a partir de uma planta. O biocombustível feito a partir da Camelina Sativa, uma planta utilizada para produzir óleo e que não compete com a indústria alimentar, foi utilizado para alimentar um dos motores Rolls-Royce do Gulfstream 450, um jacto executivo.

Esta primeira viagem de biocombustível através do Atlântico, juntamente com mais de uma dúzia de outros voos de teste comerciais e militares realizados até à data, demonstra que a Honeywell jet juel 'verde' mais do que atende aos requisitos exigentes para as viagens aéreas", garante Jim Rekoske, da multinacional norte-americana. "Estamos a um passo do uso comercial que irá ajudar a comunidade da aviação a reduzir a pegada de carbono e a dependência do petróleo", acrescenta o responsável.

A flutuação dos preços de combustíveis fósseis, com tendência de subida, combinada com um leque de maiores restrições nas emissões e da necessidade de poupança no consumo têm levado as grandes companhias de aviação a procurar soluções alternativas... mas ainda a medo. Isto apesar de alguns estudos apontarem para a redução das emissões de carbono a partir de jatos em cerca de 80% com o uso de biocombustível.



Fonte: Expresso

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ecoparque da Tratolixo

A empresa Tratolixo, que trata dos resíduos de 877 mil habitantes de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, inaugura hoje a Central de Digestão Anaeróbica da Abrunheira, a poucos quilómetros de Mafra, para transformar 200 mil toneladas de resíduos em energia e adubo para jardins.


Por ano, os camiões municipais de recolha de lixo vão levar para a nova central 40 mil toneladas de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) e 160 mil toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) indiferenciados, segundo dados da Tratolixo. Assim, em vez de ser depositado num aterro, parte do lixo vai produzir 18,3 gigawatts/ano de energia, o suficiente para abastecer 2465 famílias, e 20.474 toneladas de composto, utilizado para adubar jardins.


A Tratolixo é o sistema multimunicipal de tratamento e valorização dos resíduos produzidos nos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra e em 2010 recebeu 478 mil toneladas de resíduos. Até agora a Tratolixo enviava resíduos para a Valorsul, Amarsul e Valnor.



Fonte: Ecoesfera

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Bufalino: Moto/Casa/Escritório

Esta não é uma casa como outra qualquer. Ela surge como uma alternativa para quem procura uma solução simples para um grande problema: a moradia. O Bufalino, como é chamado, é um projecto de um pequeno meio de transporte que, apesar da aparência, possui espaço suficiente para comportar um escritório, um quarto, cozinha (com direito a armários e pia), um tanque de água e um pequeno frigorífico. Apesar de ter um tamanho bastante reduzido, o Bufalino aproveita todos os espaços existentes - até a porta traseira se transforma num secador de roupas. O Bufalino foi criado pelo designer industrial Alemão Cornelius Comanns com base num Ape 50 da Piaggio. O conceito é, no mínimo, inovador.

Mais aqui.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Geotermia pode aumentar produção de calor e electricidade até dez vezes

Um estudo divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) revela que a energia geotérmica pode contribuir para aumentar em dez vezes a produção global de calor e electricidade até 2050.
Segundo o relatório, já há mais de um século que se efectua uma exploração activa da energia geotermal, mas os esforços para a extracção têm sido concentrados em zonas onde a água ou vapor surgem naturalmente, nomeadamente zonas vulcânicas.
Ora, a autora do estudo, Milou Beerepoot, nota que há ainda muitos outros locais por explorar, nomeadamente nos países em desenvolvimento e emergentes e que é necessário envidar esforços para remover todo o tipo de barreiras que continuam a “emperrar” o aumento da exploração nestes países.
O relatório afirma que, através de uma combinação de acções que impulsionem o desenvolvimento dos recursos geotérmicos inexplorados e das novas tecnologias, a energia geotérmica pode ser responsável por 3,5% da produção global anual de electricidade e por 3,9% de energia térmica em 2050 – um aumento substancial, considerando que os números actuais se situam nos 0,3 e nos 0,2 por cento, respectivamente.
«Seria um contributo importante para os esforços globais de redução das emissões de carbono, utilizando uma fonte de energia fiável, que está disponível em todo o mundo, todos os dias do ano e cuja disponibilidade não é vulnerável ao clima ou condicionada pelas estações do ano», afirmou o Director Executivo da IEA, Nobuo Tanaka, no lançamento do relatório “Roadmap Tecnológico: calor e energia geotermal”, numa conferência em Estocolmo.
Este estudo é o último de uma série de roadmaps tecnológicos publicados pela IEA, com o intuito de orientar os governos e a indústria pelas acções e metas necessárias para alcançar todo o potencial de uma gama completa de tecnologias de energia limpa.

Fonte: AmbienteOnline