Um estudo divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) revela que a energia geotérmica pode contribuir para aumentar em dez vezes a produção global de calor e electricidade até 2050.
Segundo o relatório, já há mais de um século que se efectua uma exploração activa da energia geotermal, mas os esforços para a extracção têm sido concentrados em zonas onde a água ou vapor surgem naturalmente, nomeadamente zonas vulcânicas.
Ora, a autora do estudo, Milou Beerepoot, nota que há ainda muitos outros locais por explorar, nomeadamente nos países em desenvolvimento e emergentes e que é necessário envidar esforços para remover todo o tipo de barreiras que continuam a “emperrar” o aumento da exploração nestes países.
O relatório afirma que, através de uma combinação de acções que impulsionem o desenvolvimento dos recursos geotérmicos inexplorados e das novas tecnologias, a energia geotérmica pode ser responsável por 3,5% da produção global anual de electricidade e por 3,9% de energia térmica em 2050 – um aumento substancial, considerando que os números actuais se situam nos 0,3 e nos 0,2 por cento, respectivamente.
«Seria um contributo importante para os esforços globais de redução das emissões de carbono, utilizando uma fonte de energia fiável, que está disponível em todo o mundo, todos os dias do ano e cuja disponibilidade não é vulnerável ao clima ou condicionada pelas estações do ano», afirmou o Director Executivo da IEA, Nobuo Tanaka, no lançamento do relatório “Roadmap Tecnológico: calor e energia geotermal”, numa conferência em Estocolmo.
Este estudo é o último de uma série de roadmaps tecnológicos publicados pela IEA, com o intuito de orientar os governos e a indústria pelas acções e metas necessárias para alcançar todo o potencial de uma gama completa de tecnologias de energia limpa.
Fonte: AmbienteOnline
Segundo o relatório, já há mais de um século que se efectua uma exploração activa da energia geotermal, mas os esforços para a extracção têm sido concentrados em zonas onde a água ou vapor surgem naturalmente, nomeadamente zonas vulcânicas.
Ora, a autora do estudo, Milou Beerepoot, nota que há ainda muitos outros locais por explorar, nomeadamente nos países em desenvolvimento e emergentes e que é necessário envidar esforços para remover todo o tipo de barreiras que continuam a “emperrar” o aumento da exploração nestes países.
O relatório afirma que, através de uma combinação de acções que impulsionem o desenvolvimento dos recursos geotérmicos inexplorados e das novas tecnologias, a energia geotérmica pode ser responsável por 3,5% da produção global anual de electricidade e por 3,9% de energia térmica em 2050 – um aumento substancial, considerando que os números actuais se situam nos 0,3 e nos 0,2 por cento, respectivamente.
«Seria um contributo importante para os esforços globais de redução das emissões de carbono, utilizando uma fonte de energia fiável, que está disponível em todo o mundo, todos os dias do ano e cuja disponibilidade não é vulnerável ao clima ou condicionada pelas estações do ano», afirmou o Director Executivo da IEA, Nobuo Tanaka, no lançamento do relatório “Roadmap Tecnológico: calor e energia geotermal”, numa conferência em Estocolmo.
Este estudo é o último de uma série de roadmaps tecnológicos publicados pela IEA, com o intuito de orientar os governos e a indústria pelas acções e metas necessárias para alcançar todo o potencial de uma gama completa de tecnologias de energia limpa.
Fonte: AmbienteOnline
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