quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Seminário "O Papel dos Comportamentos na Utilização Racional de Energia"

No próximo dia 19 de novembro realizar-se-á o seminário “O papel dos comportamentos na utilização racional de energia”, no Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (Pólo 2) da Universidade de Coimbra.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Energia eólica atinge novo recorde de consumo esta madrugada

A potência eólica injetada na rede pública registou um novo máximo histórico na madrugada do passado dia 23, atingindo 84% do consumo verificado às 2:00, segundo dados da REN - Redes Energéticas Nacionais.
   
Até terça-feira, os 228 parques eólicos em serviço (que totalizam uma potência ligada à rede de 4330 MW), asseguraram 23% do consumo nacional. Este ano, o conjunto da produção renovável - eólica, hídrica, biomassa e fotovoltaicas - abasteceu 58% do consumo nacional, segundo os dados da empresa gestora das redes energéticas nacionais.

Fonte: Oje

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Renováveis de fora das poupanças na energia

As poupanças que o Estado quer fazer nas rendas do sector energético vai deixar de fora, desta vez, as renováveis. A Governo anunciou esta sexta-feira um segundo pacote de poupanças no sector que pode atingir os 1.400 milhões de euros, e que com as restantes medidas apresentadas no âmbito da sétima avaliação da troika levam o Executivo a projectar um corte de mais de três mil milhões de euros.

Mas desta vez as renováveis ficaram de fora desta contribuição. Porquê? “As energias renováveis já receberam um corte significativo na sétima avaliação, na casa dos 150 milhões de euros nas eólicas, e às mini-hídricas foi-lhes antecipado o período de remuneração em dez anos, de 35 anos para 25 anos”, começou por explicar o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e da Energia, Jorge Moreira da Silva. Na sua opinião, não se justificava agora que este segmento fosse novamente chamado a colaborar.

O governante acrescentou ainda um outro conjunto de razões para esta especificidade. “As renováveis que estão a ser licenciadas com legislação posterior a 2005, já têm uma remuneração que é das mais baixas da Europa, sete euros por Mw/h”, explicou Moreira da Silva.

O ministro disse ainda que as renováveis têm uma série de externalidades positivas, do ponto de vista industrial e ambiental. E que a política europeia, porque “não há almoços grátis”, obriga a que aposta neste tipo de energia se mantenha para o país cumprir as metas a que se propôs até 2020.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Notícias soltas #35

Reino Unido dá luz verde a nova central nuclear: Dois novos reactores produzirão electricidade para seis milhões de habitações. O Governo britânico deu luz verde a uma nova central nuclear no país, a primeira a ser construída nos últimos 25 anos. Serão dois novos reactores, com capacidade para abastecer seis milhões de habitações, a instalar em Hinkley Point, no Sudoeste da Inglaterra, onde já existe uma central em operação e outra desactivada.

O Reino Unido tem 16 reactores nucleares em funcionamento, os quais respondem por cerca de um quinto do abastecimento eléctrico do país. As centrais são, contudo, antigas – 29 reactores foram já encerrados e os que estão operacionais não têm mais de dez anos de vida útil pela frente. Renovar o parque nuclear é uma das apostas do Governo britânico para reduzir as emissões de dióxido de carbono nas próximas décadas. 

Arrotos de vaca: uma fonte de energia alternativa: Mochila nas costas das vacas criada para recolher os gases produzidos durante a digestão, permitindo a produção de biocombustível. A produção de energia, para a indústria ou para os transportes, é a principal responsável pela emissão de gases com efeito de estufa, por estar ainda demasiado dependente da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. 

Mas a produção animal representa também um dos grandes factores de emissão destes gases, contabilizando já 14,5% dos gases de efeito estufa devido às actividades humanas, segundo um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).

Governo aperta metas de recolha selectiva de lixo mas não em todo o país: Novo plano para os resíduos urbanos prevê investimento de 320 milhões de euros até 2020. O Governo quer aumentar a retoma de resíduos recicláveis através de recolha selectiva para 47 quilos por habitante, por ano, o que nalguns sistemas implica um aumento de mais de 50% em relação a valores actuais. Mas a forma como cada sistema vai contribuir para esta meta nacional será, pela primeira vez, diferenciada. Este é um dos objectivos do novo Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU) 2020, apresentado ontem pelo ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva.

O PERSU prevê também o aumento da percentagem de resíduos urbanos reciclados para o dobro, de 24% em 2012 para 50% em 2020, e ainda a diminuição da deposição directa de resíduos em aterro, dos actuais 63% para 35% em 2020. Estes são objectivos "ambiciosos", mas "realistas", sublinha o ministro. Para os cumprir, está previsto um investimento de 320 milhões de euros, entre fundos comunitários e nacionais.

Energia: Hotel português é o mais eficiente da Europa O Corinthia Hotel Lisbon acaba de ser distinguido como 'Melhor Projeto de Eficiência Energética' da Europa, depois de, no primeiro semestre do ano, o mesmo ter conseguido uma redução do consumo de energia superior a 25%.

Implementado pela Galp Soluções de Energia, o prémio visa distinguir os projetos desenvolvidos fora dos Estados Unidos que se destaquem pelas suas características inovadoras e é atribuído pela Association of Energy Engineers. Em comunicado enviado ao Boas Notícias, o Corinthia Hotel Lisbon revela ter conseguido reduzir em 25% o consumo energético naquele empreendimento, um valor que corresponde a menos 600 mil KW/h e menos 290 toneladas de CO2. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Emissão de gases com efeito de estufa caiu 1,2% em 2011

Portugal emitiu menos 1,2% de gases com efeito de estufa (GEE) em 2011 em relação ao ano anterior, segundo os dados mais recentes revelados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, a redução foi menos acentuada do que em 2010, ano em que o decréscimo foi de 5,6%. Isto significa que a tendência de redução que se verifica desde 2005 abrandou em 2011.

Em 1990, ano que serve de referência ao Protocolo de Quioto, Portugal emitia cerca de 60 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente. Desde então, as emissões têm tido oscilações, com tendência para aumentarem, sobretudo entre 1999 e 2005. Segundo dados do Eurostat, em 2010 foram emitidos 70,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente e em 2011 este valor caiu para cerca de 69,7 milhões de toneladas. É um “mínimo histórico” desde 1995, nota o INE.

A culpa para o abrandamento da redução em 2011 é, pelo menos em parte, da meteorologia: nesse ano choveu menos do que a média, logo a produção de electricidade nas centrais hidroeléctricas foi menor, o que levou os portugueses a aumentarem o uso de fontes de energia mais poluentes, como o carvão.

Segundo o relatório Conta das Emissões Atmosféricas, do INE, os sectores da energia, água e saneamento e da indústria foram os que mais contribuíram para o potencial de efeito de estufa em 2011, pesando 29,9% e 25,2%, respectivamente. As famílias surgem em terceiro lugar nesta lista, responsáveis por 17,6% das emissões, com tendência a aumentar este peso.

Tendência de aumento 
As emissões per capita seguem numa tendência de aumento, tal como acontece em Chipre, Malta, Eslovénia, segundo o mais recente relatório da Comissão Europeia sobre os Progressos na Realização dos Objectivos de Quioto e da Estratégia 2020 da União Europeia (UE), publicado a 9 de Outubro. Ainda assim, a quantidade de GEE emitida por cada português, cerca de seis toneladas de equivalente CO2, é inferior à média da UE de nove toneladas de equivalente CO2.

Nos 15 Estados-membros da UE que assinaram inicialmente o Protocolo de Quioto, as emissões de GEE diminuíram em 4,2% em relação a 2010, sendo 14,9% inferiores às do ano de referência. Preparam-se assim para superar o compromisso assumido para o período de 2008-2012, de reduzir em 8% as emissões.

Fonte: Público

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CEDE)

A nova Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CEDE), anunciada pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas no início de Outubro e que será cobrada às empresas de produção, transporte, armazenagem e distribuição de energia, irá permitir que o Estado arrecade 153 milhões de euros. A taxa é, segundo informação do Ministério do Ambiente, Ordenamento e Energia, temporária já que a sua aplicação termina em Outubro de 2014.

A CESE, prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2014, incide sobre os activos das centrais de produção de electricidade (carvão, barragens e cogeração acima de 20 MW); transporte e distribuição de electricidade; armazenagem, transporte, distribuição e comercialização grossista de gás natural; e refinação, armazenamento, transporte, distribuição e comercialização grossista de petróleo.

O sector do gás irá contribuir com 23 milhões de euros (15% do esforço), a electricidade com 91 milhões (59% do total) e o petróleo com 39 milhões (26%).

Estas verbas "destinam-se, num momento de emergência nacional, a apoiar a execução do Orçamento do Estado e os consumidores de energia", explica o ministério liderado por Moreira da Silva.

Assim, do total de 153 milhões de euros, 103 milhões serão utilizados, no âmbito do OE, a diferentes medidas na área da energia como o apoio social ao consumidor de energia ou o gasóleo verde. Os restantes 50 milhões servirão para a redução do défice tarifário e medidas de eficiência energética, informa o Ministério.

Estão isentos os produtores de energias renováveis e actividade de retalho. O Governo assegura que os consumidores que ainda estão no mercado regulado não verão as tarifas aumentadas. Resta saber o que irá acontecer a quem já está no mercado liberalizado - que no final de Agosto, representava já 69,1% do consumo total nacional, quase dois milhões de clientes. No caso do subsector não regulado do petróleo, "a não repercussão será assegurada através de políticas de concorrência e da monitorização dos mercados".

Fonte: EDP

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tarifas eléctricas aumentam 2,8% em 2014

As tarifas eléctricas para a maioria das famílias com tarifa regulada vão aumentar 2,8% em 2014, de acordo com a proposta da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, apresentada nesta terça-feira ao Conselho Tarifário. O aumento nominal de 2,8% para 2014 fica dentro do tecto de 1,5% de aumento real prometido pelo Governo, segundo os parâmetros da ERSE. 

Em comunicado, a ERSE diz ainda que a tarifa social sobe 1%, sendo este aumento para os escalões de menor consumo e normalmente de lares mais desfavorecidos.

Para uma família com uma factura média mensal de 46,5 euros, no escalão da baixa tensão normal (BTN) com potência até 20,7 kVA, o aumento em 2014 deverá resultar num acréscimo mensal de 1,21 euros na factura mensal, de acordo com as estimativas da ERSE.

Nas famílias com tarifa social, com uma factura média mensal de 23,5 euros, o aumento na factura também mensal deverá ser de 23 cêntimos.

Fonte: Público

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Data center da Covilhã quer poupar até 40 por cento de energia

A empresa Oliveira&Irmão (OLI) equipou o recém-inaugurado centro de processamento de dados (Data Center) da Portugal Telecom na Covilhã, com autoclismos interiores e placas de comando de descarga de água, soluções que garantem uma maior eficiência hídrica.

A PT prevê uma poupança de 40 por cento no consumo de energia e de 144 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). As soluções da OLI, segundo um comunicado da empresa, foram ao encontro das exigências da construção sustentável do projecto arquitectónico de João Carrilho da Graça, que obteve as certificações "Leed Gold" e “Leed Platinium”, atribuídas a edifícios amigos do ambiente. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Projecto Bio+Sintra





A Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) viu prolongado, pela Comissão Europeia, o seu projecto Bio+Sintra, comparticipado pelo Programa LIFE. A sociedade de capitais públicos terá mais um ano para desenvolver o seu projecto, co-financiado na área de Informação e Comunicação, que visa sensibilizar os visitantes para a necessidade da redução da pegada de carbono e dessa forma contribuir para o aumento da biodiversidade na serra sintrense.

A paisagem cultural de Sintra está classificada como património mundial pela UNESCO desde 1995. A área distinguida inclui parte do centro histórico e da serra, mas a classificação inclui ainda uma “zona tampão”, que se estende até ao litoral, destinada à preservação da envolvente paisagística dos principais parques históricos e monumentos geridos pela sociedade constituída por organismos do Estado e pelo município. O projecto LIFE, aprovado em 2009, visa a sensibilização dos visitantes para a necessidade de diminuição das emissões de dióxido de carbono, um dos principais gases com efeito de estufa, e para a salvaguarda das espécies e habitats locais.

Segundo os objectivos do projecto, orçado em 995.514 euros e comparticipado pela União Europeia em 440.257 euros, as campanhas de educação ambiental envolvem a criação de 25 grupos de trabalho em escolas da região, com um total de meio milhar de alunos. Uma centena de cidadãos de associações locais e 25 empresas da zona são também convidados a promover acções de compensação de emissões de carbono e perda de biodiversidade. Numa área de 900 hectares, incluída na rede Natura 2000, situam-se os parques e palácios da Pena e de Monserrate (na foto), o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o Palácio Nacional de Sintra. Por isso, o projecto visa também reduzir, através da adopção de boas práticas, cerca de 10 por cento da pegada ambiental dos 1,6 milhões de visitantes anuais.

O prolongamento do projecto permitirá divulgar um novo sistema de energias renováveis na Quintinha de Monserrate. A adopção de painéis solares, um aerogerador eólico e uma hidro-turbina permite, garante Inês Moreira, “produzir toda a electricidade necessária para a quintinha funcionar, sem depender da rede” pública de abastecimento de energia. Esta auto-suficiência energética possui vantagens ambientais e económicas.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PPEC 2013-2014: Medidas aprovadas

Foi recentemente publicada a lista de medidas aprovadas no âmbito do PPEC 2013/2014 - Plano de Promoção da Eficiência no Consumo. Neste contexto, a AMES viu aprovadas duas candidaturas submetidas ao PPEC 2013 - 2014: 

MASTER WATT Com a implementação da medida pretende-se desenvolver ações de formação para dotar docentes dos conhecimentos necessários para uma melhor comunicação no ensino dos alunos a seu cargo sobre as temáticas do consumo de energia e uso racional de energia. Estão previstas parcerias com a OEINERGE, a AREANATEJO, a S.ENERGIA, a ENA e a ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE SINTRA.

VAGB II A medida visa a instalação de 36 variadores eletrónicos de velocidade e 45 baterias de condensadores e destina-se às entidades gestoras de águas. Estes equipamentos serão instalados em estações elevatórias de água de abastecimento ou águas residuais (EEAA ou EEAR), em estações de tratamento de águas (ETA) ou estações de tratamento de águas residuais (ETAR), nos sistemas de bombagem ou ventilação, nas áreas de intervenção do promotor e das entidades associadas. Estão previstas parcerias com a ENA e a S.ENERGIA.

A AMES participará como Entidade Associada em diversas outras medidas aprovadas no âmbito do PPEC, nomeadamente:

Medidas promovidas pela RNAE: 
  • REFLUX – REGULAÇÃO DE FLUXO LUMINOSO NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA, LUZ CERTA NO SEU MUNICÍPIO Instalação de equipamento para a regulação do fluxo luminoso na iluminação pública.
  • LUZ CERTA NO SEU MUNICÍPIO Instalação de equipamento (transformadores) para a redução da potência consumida por lâmpadas fluorescentes T8 ou T12 com balastros ferromagnéticos assim como a correção do fator de potência. 
  • YOUNG ENERGY LEADERS - REDE DE JOVENS LÍDERES PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Sensibilização generalizada da população residente em Portugal para a temática da eficiência energética através da realização de um concurso ao nível das escolas secundárias. 
  • SMART OFFICES Disponibilização de uma ferramenta de diagnóstico, gestão e treino da performance nos consumos elétricos de edifícios de escritórios.

Medidas promovidas pela S.ENERGIA:
  • CONHECER&AGIR: PLATAFORMA DE MEDIÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS CONSUMOS ELÉTRICOS DESAGREGADOS E BENCHMARKING DOS CONSUMOS DE ENERGIA ELÉTRICA EM EDIFÍCIOS ADMINISTRATIVOS MUNICIPAIS Disponibilização aos funcionários municipais e munícipes de informações relevantes sobre o desempenho energético de 27 edifícios administrativos municipais, no que se refere ao consumo de energia elétrica, promovendo a adoção de comportamentos mais eficientes que demonstrem os benefícios decorrentes.
  • ECOBOMBEIROS – SENSIBILIZAÇÃO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM QUARTEIS DE BOMBEIROS Realização de auditorias simplificadas em 46 corporações de Bombeiros Voluntários, Sapadores ou Mistas com apresentação de medidas de melhoria relacionadas com o consumo de energia elétrica.
Medidas promovidas pela ADENE:

  • TUTORES DE ENERGIA NAS ESCOLAS Criação da figura de tutor de energia em 120 agrupamentos de escolas do ensino básico e secundário (num total de 200 tutores) dando-lhes formação sobre a correta utilização de equipamentos 
  • FORMAÇÃO DE GESTORES MUNICIPAIS DE ENERGIA Dotação dos gestores municipais de energia de informação que lhes permita identificar, implementar e verificar as medidas de eficiência energética.
  • ENERGY GAME II Dando continuidade à medida com o mesmo nome implementada no PPEC 2009-2010, consiste num jogo interativo que funciona em PC portátil e é projetado num ecrã. 
Medida promovida pela OesteSustentável:
  •  ENERGIA + POSITIVA Concurso inter-escolas para as cerca de 150 escolas do 3º Ciclo de Ensino e secundário (alunos, professores e funcionários), de forma a promover a utilização racional da energia em edifícios escolares. 
Medida promovida pela ENA:
  • GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PME’S Realização de auditorias energéticas em 48 PME´s, nas quais serão introduzidas metodologias de gestão de energia de acordo com as preconizadas pela Norma PT EN ISO 50001 e posterior disseminação das boas práticas e resultados alcançados para estimular o mercado na adoção destas práticas de gestão energética.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Potência instalada de renováveis aumentou 25% ao ano na última década

A potência instalada de energias renováveis em Portugal registou um aumento médio anual de 25% na última década, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela empresa de estudos espanhola DBK. A DBK refere, no entanto, que o ritmo de crescimento “tende para um abrandamento significativo, devido às dificuldades de financiamento existentes e aos cortes dos incentivos públicos à produção”.

Em Dezembro de 2012, a potência instalada total em Portugal continental foi de 5289 Megawatt (MW), mais 244 MW do que no mesmo mês do ano anterior. No que respeita ao tipo de energia, a potência instalada de energia eólica representou 84,1% do total em 2012, atingindo os 4450 MW, um crescimento de 3,5% em relação a 2011. A energia de mini-hídricas (gerada em instalações com uma potência inferior ou igual a 10 MW) registou uma potência de 359 MW em 2012, o equivalente a 6,8% do total.

A DBK destaca a “crescente participação da solar fotovoltaica e da energia procedente do aproveitamento do biogás”, que registaram, em 2012, aumentos em termos de potência instalada de 43% e 42%, respectivamente.

A produção de electricidade a partir de energias renováveis situou-se nos 12.144 Gigawatts/hora (GWh) no ano passado, o equivalente a 26,9% da produção eléctrica total em Portugal continental, enquanto as receitas resultantes da venda desta energia atingiram 1274 milhões de euros, uma subida de 12,5% relativamente a 2011.

Fonte: Público

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Entrevista: "É efectivamente seguro beber água da torneira"

“Portugal é um país onde é efectivamente seguro beber água da torneira”. Esta é a principal conclusão do relatório “A Qualidade da Água para Consumo Humano em 2012”, divulgado no Dia Nacional da Água pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). A percentagem de água segura é agora de 98,2 por cento quando, nas últimas duas décadas, andava pelos 50 por cento. O portal AmbienteOnline entrevistou o presidente da ERSAR, Jaime Melo Baptista, que falou mais detalhadamente do relatório. 

Para sublinhar esta qualidade, partilhamos aqui o vídeo "Story of Bottled Water" do Projecto Story of Stuff, criado pela activista norte-americana Annie Leonard com o objectivo de ampliar a discussão sobre diversos aspectos ambientais, sociais e económicos. Neste vídeo, o foco é a indústria da Água Engarrafada, a verdadeira história por trás desse hábito moderno. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Projecto-piloto na Junta de Freguesia de Queluz

Enquadramento
A AMES elaborou um estudo em Novembro de 2010 para a racionalização dos consumos energéticos no edifício-sede da Junta, apontando para 25% de peso da iluminação no consumo de um edifício de escritórios, e para um potencial de 20% de poupança com a aposta em iluminação eficiente e de 30% com a substituição de balastros ferromagnéticos por electrónicos.

A substituição da iluminação ocorreu em 2011, tendo sido substituídas 23 unidades fluorescentes T8 de 36W de baixo rendimento por unidades T5 de 28W, assim como os respectivos balastros. 

De acordo com os Planos de Actividades estabelecidos no âmbito do protocolo de Colaboração entre a Junta de Freguesia de Queluz e a AMES, foi feito um acompanhamento dos consumos registados no edifício-sede em 2010, 2011, 2012 e 2013.

Projecto-piloto CGreen
No âmbito do Plano de Actividades definido para o ano de 2013, a AMES contou com a colaboração da CGreen para o estabelecimento de um projecto-piloto de disponibilização de um sistema de Gestão de Energia que permitisse a medição do consumo de energia em tempo real no edifício-sede da Junta de Freguesia, com o objectivo de optimização dos níveis de consumo e de redução de custos.

Estimativa da poupança pela Iluminação Eficiente
Tendo em conta que a iluminação anterior era de tecnologia ineficiente T8 de 36x2 W de potência, que foram substituídas 23 unidades (Piso 0 e Piso 1) em Março de 2011 por T5 de 28x2 W, e que um balastro ferromagnético consome 25% do total da luminária e que a Phillips aponta para poupanças de 25% dos seus balastros electrónicos, podemos calcular as diferenças de consumo entre as mesmas. 

Assim, assumindo uma utilização diária de 11h (10+1h, valor por excesso pois a equipa de limpeza apenas actua 3 dias por semana) e 21 dias úteis (média de 2010, 2012 e 2013), podemos calcular os consumos anteriores e posteriores à substituição:
antes: 23x2x0,036x11x21 + 25% consumo do balastro ferromagnético = 478,17 kWh mensais;
depois: 23x2x0,028x11x21 + 18,75% consumo do balastro electrónico = 353,31 kWh mensais

Conclusões
A disponibilização do sistema de gestão energética pela CGreen permitiu aferir que o perfil de consumo no edifício-sede da Junta de Freguesia é normal, sem valores excessivos, que o consumo registado nos fins-de-semana é residual, e que a única hipótese de redução da factura energética será através da negociação da tarifa com a EDP e da eventual redução da potência contratada. 

Quanto à verificação da poupança proporcionada pela instalação de iluminação eficiente, a comparação do consumo médio mensal verificado em 2010 (anterior à substituição da iluminação) e em 2012 (posterior), com os valores mensais calculados de consumo das 23 luminárias antes e após a substituição, permite concluir que o peso dessas 23 luminárias no consumo total desceu de 26,7 para 19,3%, ou seja, uma descida/poupança de 28% (7,4 pontos percentuais).