segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Deposição de lâmpadas economizadoras

O que fazer quando uma lâmpada fluorescente compacta ou uma lâmpada LED deixa de funcionar?
Estas lâmpadas contêm componentes electrónicos complexos pelo que, tal como indicado pelo logótipo do caixote do lixo barrado que aparece nas respectivas embalagens, não devem ser deitadas no lixo normal, mas sim entregues numa das lojas que as vendem ou num ecocentro.

Em Portugal, já existem pontos electrão para lâmpadas junto dos existentes para electrodomésticos, por exemplo, nas grandes superfícies comerciais. Informe-se sobre o ponto mais perto si.

O que fazer quando uma lâmpada fluorescente compacta se parte?
Ao contrário das lâmpadas LED e de outras lâmpadas de utilização doméstica, as lâmpadas fluorescentes compactas contêm mercúrio. Não há qualquer fuga de mercúrio enquanto as lâmpadas estão intactas ou durante o seu funcionamento. Mas, se uma lâmpada se partir, podem ser libertados até um máximo de 5 mg de mercúrio (o equivalente à marca de tinta deixada pela ponta de uma esferográfica). Em comparação, os termómetros tradicionais contêm cerca de 500 mg de mercúrio.

Quando uma lâmpada se parte, deve abrir-se uma janela e deixar a divisão arejar. Os resíduos não devem ser aspirados e devem ser apanhados de modo a evitar o contacto directo com a pele. Existem LFC com ampolas inquebráveis que obstam ao problema das fugas de mercúrio. Existem tecnologias alternativas, como as lâmpadas incandescentes melhoradas ou as lâmpadas LED, que não contêm mercúrio.

Fonte: Comssão Europeia

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Requalificação da Iluminação Pública do Jardim 25 de Abril em Belas



Desde dia 18 de Janeiro que o Jardim 25 de Abril em Belas tem nova iluminação.

O consumo de energia constitui uma fatia importante na factura dos municípios, sendo que a Iluminação Pública é um grande peso nas contas correntes dos mesmos.

O projecto tem por base a substituição de 25 luminárias existentes neste jardim que até à data eram equipamentos ferromagnéticos com lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão com potência de 100W, e que hoje são 25 luminárias equipadas com balastros electrónicos de alta frequência com redução de fluxo luminoso em horas de baixo movimento, com lâmpadas de vapor de sódio alta pressão com potência de 70W.

O novo balastro ao permitir redução de fluxo vai ainda permitir reduzir o consumo de cada ponto de luz em cerca de 40% nas horas de menor movimento.Com estas novas luminárias é possível melhorar a qualidade da iluminação deste parque reduzindo o consumo energético em quase 50%.

Os ganhos obtidos com esta solução serão ainda mais significativos se considerarmos os ganhos indirectos obtidos com a utilização do balastro electrónico de alta-frequência com duplo nível. Que em traços gerais são os seguintes:

· Aumento da vida útil das lâmpadas com consequente redução dos custos de manutenção e reposição de lâmpadas;
· Redução do número de falhas prematuras das lâmpadas;
· Prováveis ganhos obtidos com a estabilização da tensão.

Em termos energéticos temos:
· Consumo antigo: 12.479,5 kWh/ano
· Consumo actual estimado: 6.256,1 kWh/ano
· Redução da factura anual estimada: 560,11 €/ano

As antigas luminárias estavam em estado avançado de degradação, sendo que maior parte dos difusores estavam completamente partidos com a lâmpada à vista que causava encadeamento a curta distância e fraca dispersão da luz a distâncias maiores. A situação de difusores completamente opacos também se verificava o que implicava uma fraquíssima transmissão de luz.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Resultados das Microgerações de Mira Sintra

O Projecto “Mira Sintra, Um Bairro Sustentável” iniciou-se em 2008 com a entrega de cerca de 11000 lâmpadas às famílias de Mira Sintra e realização de diversas acções de sensibilização para a utilização racional de energia e promoção da eficiência energética. Estas acções foram financiadas pela ERSE no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo da Energia Eléctrica (PPEC). A instalação de painéis fotovoltaicos em 6 edifícios do bairro durante o projecto-piloto iniciou-e também em 2008, alargando-se a mais três edifícios em 2010. A instalação das unidades de microprodução no condomínio Av. Timor Lorosae efectuou-se em 2010.

Condições de instalação
A instalação das unidades de microgeração fotovoltaica de 3,68 kW nos edifícios 1 e 2 ficou a cargo da SelfEnergy, enquanto que nos edifícios 3, 4 e 5 ficou a cargo da Sotecnisol, tendo estas empresas financiado a aquisição do material, suportando os custos para a sua instalação, licenciamento e manutenção, e recebendo, em contrapartida, 75% do valor resultante da energia vendida à rede através das unidades de microgeração correspondentes durante 20 anos. Após este período, as receitas da venda de energia reverterão totalmente a favor do condomínio, sendo o período de vida expectável deste tipo de equipamento de 25 anos.





Figura 1: Unidades de microgeração instaladas no condomínio Timor Lorosae.

Análise de resultados
Através da análise das tabelas e gráficos referentes às unidades de microgeração instaladas nos edifícios 1, 2, 3, 4 e 5 do Condomínio Timor Lorosae, podemos verificar que:


- Em todas as unidades, a produção durante o 2º semestre de 2011 foi superior às previsões em todos os meses excepto em Agosto; esta excepção deveu-se ao facto de o mês de Agosto ter registado valores anormais de nebulosidade, o que afectou significativamente a produção fotovoltaica;
- A produção total das unidades de microprodução durante o 2º semestre de 2011 foi de 3162, 3116, 3274, 3394 e 3329 kWh, respectivamente;


- Todas as unidades de microprodução atingiram, durante o 2º semestre de 2011, o máximo de produção em Julho, e o mínimo em Novembro, assim como os respectivos rendimentos financeiros bruto e líquido (25% que reverteram a favor do condomínio);


- Apenas no Edifício 5 o rendimento financeiro líquido (25%) da unidade superou os gastos mensais em consumo energético do condomínio no total do 2º semestre; no entanto, apenas este e o edifício 4 têm dados completos relativos ao consumo de energia eléctrica.


Conclusões
Comparando as cinco unidades de microgeração presentes no condomínio Timor Lorosae, todas atingiram, durante o 2º semestre de 2011, resultados acima dos valores previstos, numa média de 12%, sendo que a do Edifício 4 registou a maior produção com 3394 kWh (17% acima das previsões), e a do Edifício 2 a menor produção, com 3116 kWh (7% acima das previsões).

Relativamente ao Edifício 5, e tendo em conta os resultados do 1º semestre (3387 kWh, 1928,90 €), a produção anual da unidade de microgeração atingiu os 6716 kWh e os 3903 €, superando as previsões em 947 kWh (16%) e em 688 € (21%).

Cada unidade de microgeração fotovoltaica permitiu ainda que fossem evitadas cerca de 1,25 toneladas de CO2 durante o período analisado. Assim, as cinco unidades evitaram a emissão de 6,25 toneladas de CO2, contribuindo para a meta nacional de redução de emissões estabelecida no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).


Para aceder ao Relatório completo, clique aqui.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

AMES e ANFAJE apostam na eficiênia energética em Sintra

A AMES - Agência Municipal de Energia de Sintra e a ANFAJE - Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, assinaram, no passado dia 18 de Janeiro, um Protocolo de Colaboração para a divulgação e execução de medidas incentivadoras da protecção e reabilitação do património urbanístico. Com este protocolo, pretende-se promover acções que directamente contribuam para a melhoria da qualidade de vida efectiva dos habitantes de Sintra.

Este protocolo engloba um conjunto alargado de medidas, reconhecendo entre outras prioridades, a necessidade de políticas e acções que incentivem os cidadãos às melhores práticas energéticas e ambientais, nomeadamente através do reforço da informação, divulgação de boas práticas em matéria de utilização de energia e à educação nestes domínios.

Criam-se assim as condições para, no âmbito de projectos de reabilitação urbana coordenados pela AMES, especificamente, “Mira Sintra – Um Bairro Sustentável” e “Pego Longo – Vila do Clima”, serem realizadas acções de divulgação das vantagens de substituição de janelas antigas por janelas mais eficientes do ponto vista energético e acústico e sua contribuição para o aumento da eficiência energética dos edifícios. No mesmo dia da assinatura do Protocolo, foi notícia o facto de a ANFAJE aguardar decisão do Governo relativamente à execução da Medida Janela Eficiente, no âmbito Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE).

Acerca da ANFAJE

Constituída em Janeiro de 2010, a ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes pretende representar e defender os associados bem como fomentar o desenvolvimento sustentável e a inovação do sector das janelas em Portugal. Ao potenciar estratégias comuns de acção, a associação empresarial visa a divulgação pró-activa e a valorização das JANELAS EFICIENTES junto dos variados intervenientes do sector da construção e dos organismos públicos.


Acerca da AMES

A Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) é uma Associação sem fins lucrativos, criada com o apoio da União Europeia e da Câmara Municipal de Sintra (CMS) em 1997. O seu objecto social é o de fornecer um serviço público à população, agentes económicos e instituições do Concelho de Sintra e, especialmente, dar apoio à CMS na definição de uma política energética para o Concelho. Reconhecendo que os meios urbanos são centros de grande intensidade energética, o objectivo da sua criação e o seu apoio financeiro pela Comissão Europeia e autarquia local foi a de possibilitar a existência de um "instrumento para a gestão da energia que integrasse as restantes componentes da política local de forma a contribuir para a prossecução dos objectivos globais do ambiente.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Quercus alerta consumidores, regulador e Governo para o fim fim das tarifas bi e tri-horárias

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, perante o anúncio da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) sobre o fim da tarifa regulada na electricidade (e que acontece também no gás natural) a 31 de Dezembro de 2012, alerta os consumidores, o regulador (ERSE) e também a Secretaria de Estado da Energia para a forma como a liberalização está a prejudicar fortemente o funcionamento do sistema eléctrico português, agravando as suas maiores debilidades estruturais e proporcionando maiores lucros para as empresas comercializadoras mas custos grandes para o país e para a população.


Mais aqui.

Apesar dos preços regulados para as famílias acabarem em 2013, ERSE garante bi-horário.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) garante que vai continuar a fixar tarifas bi-horárias e tarifas tri-horárias durante o período transitório de três anos, que se seguirá à extinção das tarifas reguladas de electricidade, a 1 de Janeiro de 2013.

O organismo liderado por Vítor Santos esclarece que "apesar da tarifa regulada ser extinta a 1 de Janeiro de 2013, a ERSE continuará a fixar tarifas transitórias - nomeadamente as opções de tarifas bi-horárias e tarifas tri-horárias - para os clientes que até ao final de 2012 não tenham procedido à escolha de um comercializador de mercado".

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cada português produziu 511 quilos de lixo em 2010

Cada português produziu em média 511 quilogramas de lixo em 2010, num total de 5,1 milhões de toneladas, valor acima da meta fixada para Portugal, mas ligeiramente abaixo da média europeia, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O Relatório do Estado do Ambiente elaborado pela APA refere que, dos 5,184 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos produzidos em Portugal continental, 85% corresponde a recolha indiferenciada e 15% a recolha selectiva – um valor que aumentou face a 2009 (13%). O aterro foi o destino para mais de metade (61%) dos resíduos produzidos, com tendência de descida, seguindo-se a incineração com recuperação de energia, com 18%. A valorização orgânica foi a opção para 8% dos resíduos. O lixo recolhido em ecopontos ou porta a porta ascendeu a 356 mil toneladas.

Fonte: Ecosfera

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Investimento em energias limpas atinge novo recorde em 2011

Os investimentos globais nas energias limpas atingiram um novo recorde em 2011, apesar da crise económica mundial. O volume de investimentos subiu 5% em relação a 2010, chegando ao equivalente a 203 mil milhões de euros, segundo um relatório da Bloomberg New Energy Finance.

A aposta maior foi na energia solar, cujos investimentos cresceram 36%, para 105 mil milhões de euros. O valor é o dobro do dos projectos de energia eólica – 59 mil milhões de euros –, onde houve uma queda de 17%. O salto do solar ocorre a despeito da redução no preço dos painéis fotovoltaicos, o qual foi compensado pelo aumento nas vendas.

Colectivamente, a Europa ultrapassa o investimento dos EUA e da China, com 79 mil milhões de euros. A Índia (8,1 mil milhões de euros) e o Brasil (6,5 mil milhões) também figuram entre os maiores investidores em energias limpas.

Fonte: Ecosfera

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Biodiversidade é activo estratégico do futuro

Quem o diz é Tiago Pitta e Cunha, especialista em assuntos dos oceanos e presidente do subcomité da Sustentabilidade, Energia e Economia do LIDE Portugal. O objetivo deste grupo de trabalho será o de trazer a debate as questões do mar, da energia e da sustentabilidade nacional, temas chave para a economia portuguesa, promovendo a economia verde, a exploração sustentável dos recursos, o melhor ordenamento do território, a reabilitação urbana, novos usos do mar, etc.

Fonte: VisãoVerde

Criar uma plataforma de ideias e pessoas em torno das temáticas da sustentabilidade, energia e economia do mar é o principal objectivo do mais recente subcomité criado pelo LIDE Portugal, Grupo de Líderes Empresariais.

Entre as questões que mais preocupam o especialista está a dependência energética do país, a ligação entre energia e mar, a protecção da biodiversidade - «uma mina de ouro», e a necessidade de atrair investidores estrangeiros para o mar. «A sustentabilidade tem de ser uma condicionante decisiva para o desenvolvimento de negócios da economia do secúlo XXI», resume ainda Tiago Pitta e Cunha.

Fonte: AmbienteOnline

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Candidatura ao QREN da medida "Iluminação Pública Eficiente"

A AMES elaborou, em colaboração com o Departamento de Iluminação Pública (DIP) da Câmara Municipal de Sintra (CMS), a candidatura “Medida Iluminação Eficiente” no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Esta candidatura surge na sequência de todo o trabalho que a CMS tem desenvolvido ao longo dos anos para o melhoramento da sua rede de Iluminação Publica, que culminou com a definição de uma remodelação gradual dos equipamentos instalados no Concelho e no seguimento da publicação do aviso QREN conforme previsto pelo Regulamento Específico Energia.

Objectivos
Esta candidatura tem como objectivo dotar o Concelho com um moderno sistema de Iluminação Pública, constituído por equipamentos de características tecnologicamente avançadas, fontes de luz de elevada eficiência, tendo em consideração, simultaneamente, a racionalização de energia eléctrica consumida, para se obter melhores condições sociais e de segurança. Tendo em conta que a rede de Iluminação Pública representa, na maioria dos municípios, o maior custo com electricidade, esta candidatura vem abrir uma janela de oportunidade para implementação de tecnologias que permitem poupanças entre 30 a 70% na rede de Iluminação Pública e 80 a 90% nos sistemas de sinalização por semáforos.

Investimento necessário à intervenção
O investimento necessário para proceder a esta intervenção na freguesia de Algueirão-Mem Martins será de 446.554,45€ (Quatrocentos e quarenta e seis mil, quinhentos e cinquenta e quatro euros e quarenta e cinco cêntimos) (valor com IVA à taxa de 23%), de acordo com os valores obtidos em consulta ao mercado.

Poupança Energética e Financeira
Com a intervenção proposta, a CMS terá uma poupança anual de 1.312.016kWh, o que corresponde a cerca de 36% do consumo actual de energia eléctrica com a Iluminação Publica na área de intervenção e cerca de 4% do consumo total de energia eléctrica com a Iluminação Publica do Concelho de Sintra. A poupança energética corresponde uma poupança monetária de cerca de 142.828,67€/ano, considerando o valor de 0,1027€/kWh + IVA a taxa de 6% (custo da tarifa de energia eléctrica para Iluminação Publica no ano de 2011).

Período de Retorno Simples do Investimento
Tendo em consideração o valor de investimento necessário e a poupança obtida, o investimento previsto com a presente intervenção terá um período de retorno de cerca de 3,1 anos.



A tabela seguinte apresenta um resumo do investimento, poupanças e período de retorno associados a esta medida:


Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo
O concelho de Sintra enquadra-se no Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo – POR Lisboa, sendo susceptíveis de apoio as operações que visem a melhoria da eficiência energética na rede de Iluminação Pública e nas instalações semafóricas. O POR Lisboa apresenta um orçamento total de um milhão e quinhentos mil Euros, com uma taxa de co-financiamento de 50%. No Município de Sintra, o custo com Iluminação Pública, em 2010, representou cerca de 73% do custo total com electricidade. Este valor corresponde a cerca de 73,5 kWh/habitante (DGEG 2009 e INE 2009) e a 3,1 % do consumo total de energia eléctrica no Concelho.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

UE com 12,4% de renováveis em 2010

A União Europeia (UE) alcançou uma quota de 12,4% de renováveis no consumo de energia final em 2010, revelam números do barómetro EurObserv'ER. Este valor representa uma subida de 0,9% comparativamente ao registado em 2009.


Portugal é o quinto país com uma maior quota de renováveis, com 24,7% (igual a 2009), com uma meta de 31% definida para 2020. À sua frente, estão a Suécia (46,9%), Letónia (34,3%), Finlândia (33,6%) e Áustria (30,7%), que ocupam as posições cimeiras, enquanto o Reino Unido (3,3%), Luxemburgo (2,6%) e Malta (0,3%) estão no fim da lista.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Apple vai construir central eléctrica solar gigante

A Apple prepara-se para construir uma "quinta solar" num terreno com cerca de 70 hectares, junto a um dos maiores centros de dados (servidores) da empresa, situado em Maiden, nos Estados Unidos.

Com o nome de código "Project Dolphin Solar Farm A Expanded", o objetivo será tornar o centro de dados da Apple autónomo em termos fornecimento de energia e, simultaneamente, mais "verde". Actualmente, o referido centro de dados é alimentado, sobretudo, por energia fornecida por centrais de carvão e nucleares

Recorde-se que a Apple já tem um histórico na produção de energias renováveis, já que as instalações da empresa na Irlanda (Cork) são alimentadas em 100% por turbinas eólicas.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Consumo de electricidade caiu 3,2% em 2011

Segundo dados da REN (Redes Energéticas Nacionais), o consumo de electricidade em Portugal caiu 3,2% em 2011, na maior descida dos últimos cinco anos.

A associação Quercus nota que o consumo eléctrico caiu mais do que o PIB – ou seja, melhorou a eficiência energética da economia. “Esta redução é, no entanto, conseguida principalmente à custa do aumento do IVA na electricidade e também da tarifa, não sendo resultado de uma política de gestão da procura mais eficiente”, sustenta a Quercus, num comunicado.


A Quercus chama a atenção ainda para o aumento nas emissões de dióxido de carbono na produção eléctrica, fruto de uma produção menor das barragens (menos 27,3% em 2011) e maior nas centrais térmicas a carvão (mais 39%). Segundo a Quercus, isto representará um aumento de cerca de 2,5 milhões de toneladas de emissões – ou 3,3% das emissões totais de gases com efeito de estufa no país, estimadas em 75 milhões de toneladas em 2009, ano dos dados mais recentes.


A parcela das renováveis na produção eléctrica caiu de 53% em 2010 – o seu maior pico – para 47% em 2011, um nível ainda assim muito superior ao de anos anteriores (36% em 2009 e 28% em 2008).


Fonte: Ecosfera

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Quercus faz balanço ambiental 2011

Como tem acontecido em anos anteriores, a Quercus faz um balanço ambiental relativo ao ano de 2011, seleccionando os melhores e os piores factos e apresentando algumas perspectivas para o ano de 2012.


Os piores factos ambientais de 2011:


Desinvestimento nos Transportes Públicos


Continuação do Plano Nacional de Barragens


Planos de Região Hidrográfica


Falta de controlo no Nemátodo da Madeira do Pinheiro


Falta de fiscalização e ilegalidades na área dos Resíduos


Energia no Orçamento de Estado para 2012


Falta de recursos põe em causa a saúde pública


Transvases no rio Tejo


Acidente nuclear no Japão – Fukoshima


Os melhores factos ambientais de 2011:

Abandono de obras públicas com fortes impactes


Sobreiro é “Árvore Nacional”


Transposição da directiva sobre resíduos


Açores declara-se Zona Livre de Transgénicos


Hortas urbanas de regresso


Ano Internacional das Florestas em 2011