Condições de instalação
A instalação das unidades de microgeração fotovoltaica de 3,68 kW nos edifícios 1 e 2 ficou a cargo da SelfEnergy, enquanto que nos edifícios 3, 4 e 5 ficou a cargo da Sotecnisol, tendo estas empresas financiado a aquisição do material, suportando os custos para a sua instalação, licenciamento e manutenção, e recebendo, em contrapartida, 75% do valor resultante da energia vendida à rede através das unidades de microgeração correspondentes durante 20 anos. Após este período, as receitas da venda de energia reverterão totalmente a favor do condomínio, sendo o período de vida expectável deste tipo de equipamento de 25 anos.
Figura 1: Unidades de microgeração instaladas no condomínio Timor Lorosae.
Análise de resultados
Através da análise das tabelas e gráficos referentes às unidades de microgeração instaladas nos edifícios 1, 2, 3, 4 e 5 do Condomínio Timor Lorosae, podemos verificar que:
- Em todas as unidades, a produção durante o 2º semestre de 2011 foi superior às previsões em todos os meses excepto em Agosto; esta excepção deveu-se ao facto de o mês de Agosto ter registado valores anormais de nebulosidade, o que afectou significativamente a produção fotovoltaica;
- A produção total das unidades de microprodução durante o 2º semestre de 2011 foi de 3162, 3116, 3274, 3394 e 3329 kWh, respectivamente;
- Todas as unidades de microprodução atingiram, durante o 2º semestre de 2011, o máximo de produção em Julho, e o mínimo em Novembro, assim como os respectivos rendimentos financeiros bruto e líquido (25% que reverteram a favor do condomínio);
- Apenas no Edifício 5 o rendimento financeiro líquido (25%) da unidade superou os gastos mensais em consumo energético do condomínio no total do 2º semestre; no entanto, apenas este e o edifício 4 têm dados completos relativos ao consumo de energia eléctrica.
Conclusões
Comparando as cinco unidades de microgeração presentes no condomínio Timor Lorosae, todas atingiram, durante o 2º semestre de 2011, resultados acima dos valores previstos, numa média de 12%, sendo que a do Edifício 4 registou a maior produção com 3394 kWh (17% acima das previsões), e a do Edifício 2 a menor produção, com 3116 kWh (7% acima das previsões).
Relativamente ao Edifício 5, e tendo em conta os resultados do 1º semestre (3387 kWh, 1928,90 €), a produção anual da unidade de microgeração atingiu os 6716 kWh e os 3903 €, superando as previsões em 947 kWh (16%) e em 688 € (21%).
Cada unidade de microgeração fotovoltaica permitiu ainda que fossem evitadas cerca de 1,25 toneladas de CO2 durante o período analisado. Assim, as cinco unidades evitaram a emissão de 6,25 toneladas de CO2, contribuindo para a meta nacional de redução de emissões estabelecida no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).
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