sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mercado regulado dos grandes consumidores de electricidade até final de 2013


O Governo adiou por um ano (até final de 2013) o prazo para os grandes consumidores de electricidade deixarem o mercado regulado e transitarem para o liberalizado. Em declarações à Lusa, o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, explicou que a intenção é «manter alguma flexibilidade para que o processo de liberalização corra bem, com o mínimo de disrupções possíveis».

O governante adiantou também que o regulador pode determinar a cessação do prazo, por segmentos, assim que o número total de clientes finais de electricidade fornecidos em regime de mercado livre atinja a percentagem de 90 por cento.

Esta é a segunda vez que o calendário para os grandes clientes deixarem definitivamente as tarifas reguladas é alterado, uma vez que o prazo chegou a ser 31 de Dezembro de 2011.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

ANFAJE cria Gabinete de Apoio à apresentação de candidaturas ao FEE


O Fundo de Eficiência Energética (FEE) disponibiliza, até 1 de Junho de 2013, um milhão de euros para substituição de janelas antigas por janelas eficientes; uma aposta que visa reduzir o consumo energético das habitações.

No âmbito do Aviso 03 do FEE, a ANFAJE criou um Gabinete de Apoio que pretende promover e assegurar a apresentação de candidaturas ao FEE e através do qual as empresas poderão contar com o apoio técnico e com a informação e orientação necessárias com vista ao sucesso das suas candidaturas.

No caso de ser necessário o esclarecimento de dúvidas às empresas durante a elaboração e preparação das candidaturas até à sua respetiva aprovação, estas devem ser enviadas para janelaseficientes@anfaje.pt ou via telefone 21 445 70 70.

Todas as informações sobre o FEE devem ser consultadas em http://fee.adene.pt

Fonte: ANFAJE

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Boas Festas 2012


Central de biogás da Tratolixo suspensa por falta de financiamento


O financiamento da central de produção de biogás da empresa intermunicipal Tratolixo foi suspenso devido à “incapacidade de negociar com as entidades bancárias”, revelou à Lusa o presidente do Conselho de Administração, Domingos Saraiva.

“Poderá estar em causa a qualidade do serviço público”, alertou o administrador da empresa, detida por uma associação formada pelas autarquias de Cascais, Sintra, Oeiras e Mafra. A suspensão do financiamento do projecto pode levar a “interromper o tratamento de resíduos” e a “encontrar uma solução muito mais onerosa”, justificou o responsável. 

De acordo com Domingos Saraiva, há mais de um ano que se arrastam as dificuldades em assegurar, junto da banca, verbas para concluir a central de digestão anaeróbia da Abrunheira, Mafra. Esta segunda unidade da Tratolixo, para além de  processar cerca de 500 mil toneladas de resíduos por ano, produz electricidade e emprega cerca de 300 pessoas.

Fonte: Ecosfera

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Carvão vai ser tão usado como o petróleo em 2017

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), o consumo de carvão, que cresceu 4,3% entre 2010 e 2011, continuará a subir a um ritmo de 2,6% ao ano até 2017. O aumento virá sobretudo dos países em desenvolvimento – especialmente da China e da Índia. E mesmo que se preveja uma queda nos países em desenvolvimento, o saldo positivo porá o carvão lado a lado com o petróleo como fonte energética de eleição.


Foto: JIANAN YU/REUTERS

O cenário de médio prazo da AIE para o carvão traça um mercado em profunda mudança. Os Estados Unidos precisam cada vez menos de carvão, devido à exploração crescente de gás de xisto – uma forma não-convencional de gás natural, que está a revolucionar o panorama energético norte-americano. Enquanto o gás substitui o carvão nos EUA, na Europa a tendência está a ser contrária – com a importação dos excedentes norte-americanos a preços que caíram cerca de 35% entre 2011 e 2012.

Ainda assim, o aumento do consumo previsto na Europa é pequeno – 0,4% por ano até 2017 – e nos países da OCDE em geral, o que se antecipa é uma queda de 0,7% por ano.

Fonte: Ecosfera

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra instala 600 painéis fotovoltaicos


São 600 os painéis fotovoltaicos, divididos pelos Edifício Central (200) e Departamento de Engenharia Mecânica (400) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), que já estão a produzir energia eléctrica verde. Em parceria com a empresa Ecowatt, a FCTUC espera produzir, anualmente, 260 MWh de energia, o que significa a redução de 115 toneladas de CO2 de emissões para a atmosfera.

Os 200 painéis fotovoltaicos instalados no edifício central da FCTUC asseguram uma potência de 52 kW e uma produção estimada anual de 82 MWh, evitando a emissão de 36 toneladas de CO2 para a atmosfera. No edifício do Departamento de Engenharia Mecânica, os 400 painéis fotovoltaicos garantem uma potência de 100 kW e uma produção prevista de 178 MWh, o que permitirá reduzir em 79 toneladas a emissão de CO2 para a atmosfera.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Fundo JESSICA vai apoiar reabilitação energética em edifícios


Projectos de eficiência energética em edifícios vão poder ser financiados pelo Fundo Jessica, desde que integrados em operações sustentáveis de desenvolvimento urbano. O anúncio foi feito na semana passada, dia 28, durante uma sessão de balanço do primeiro ano do Jessica Holding Fund.

Desta forma, os 130 milhões actualmente disponíveis no Fundo vão passar também a visar projectos de reabilitação energética. Segundo o Fundo JESSICA, as candidaturas estão abertas "desde já" junto dos Fundos de Desenvolvimento Urbano (FDU) que foram criados para gerir as verbas nas diversas regiões - BPI, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Turismo de Portugal e Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

O "Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas - JESSICA" é uma iniciativa, lançada em 2006 pela Comissão Europeia, que permite que os Estados-Membros utilizem as verbas atribuídas no âmbito dos Fundos Estruturais (FEDER) para a criação de Fundos de Desenvolvimento Urbano (FDU). Estes devem destinar-se a apoiar operações sustentáveis de reabilitação urbana, inseridas no contexto de programas integrados de desenvolvimento urbano, e neles podem participar organismos públicos nacionais, mas também instituições privadas, em regime de parceria, explica o sítio na Internet do Portal da Habitação. A Iniciativa JESSICA conta com o apoio do Banco Europeu de Investimento, para consultadoria técnica e mediação na concessão de empréstimos aos projectos, e com o apoio do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa.

Fonte: Climatização

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Notícias soltas #26

Consumo de energia renovável bate recorde em Novembro O mês de Novembro registou o valor mais alto do ano em termos de consumo de energia de origem renovável, de acordo com os dados divulgados no site da REN - Redes Energéticas Nacionais. Na totalidade, a energia renovável registou um valor de 56% de consumo em Novembro, o que representa o consumo mais elevado de sempre no ano presente. Segundo a agência Lusa, as centrais eólicas contribuíram fortemente para este resultado perfazendo quase 30% do consumo do mês transacto.

Entre Janeiro e Novembro, o consumo de energia foi maioritariamente feito a partir da produção de carvão (25%), gás natural (21%) e energia eólica (20%). Quanto ao consumo de energia hídrica representou 10% do consumo, a biomassa contribuiu com 5% e a fotovoltaica apenas 1%.

Uso de biomassa sólida cresce em Portugal A produção de energia primária a partir de biomassa sólida caiu 2,9 por cento na Europa, entre 2010 e 2011, para 78,8 Mtep. Já a produção de electricidade a partir de biomassa sólida no espaço europeu foi de 72,8 Twh, uma queda de 2,4 Mtep. Os números são avançados pelos Eurobarómetro, que mostra também que Portugal tem vindo a contrariar esta tendência europeia, com uma evolução de 2,582 Mtep em 2010 para 2,617 Mtep de produção de energia primária em 2011.


Fundo de Investimento da CGD aposta em energia solar A Ikaros-Hemera terminou a implementação de três sistemas solares fotovoltaicos, um no condomínio da Quinta da Fonte e dois no condomínio do Central Park. Ligados às áreas comuns destes edifícios, os sistemas irão permitir que as respectivas administrações dos condomínios não despendam de outras verbas com a factura de energia das áreas comuns.

O investimento do fundo imobiliário da CGD irá permitir uma produção anual de cerca de 300 MWh, o que corresponde à energia necessária para abastecer 75 habitações. Os projectos têm-se desenvolvido na área da Grande Lisboa, e a taxa de retorno estimada para o investimento efectuado ronda os 15,5 por cento, sendo o período médio de retorno do investimento de seis anos e meio.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Aviso Edifício Eficiente FEE - Perguntas e Respostas


No âmbito da publicação de novos avisos do Fundo de Eficiência Energética (FEE), foi também publicado um documento de perguntas e respostas frequentes de forma a facilitar a sua implementação.

O que é o FEE – Fundo de Eficiência Energética?

O Fundo de Eficiência Energética (FEE) é um instrumento financeiro que foi criado pelo Decreto-Lei n.º 50/2010, de 20 de Maio, tendo como objectivos: financiar os programas e medidas previstas no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), incentivar a eficiência energética por parte dos cidadãos e das empresas, apoiar projectos de eficiência energética e promover a alteração de comportamentos nesta matéria.

Este Fundo, através de Avisos específicos, apoia projectos de eficiência energética em áreas como os transportes, os edifícios, a prestação de serviços, a indústria e os serviços públicos, que contribuam para a redução do consumo final de energia, de forma eficiente e optimizada.

Mais aqui.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Notícias soltas #25


Torneira ecológica lusa poupa água do autoclismo A empresa portuguesa OLI desenvolveu uma torneira de bóia que permite poupar água dos autoclismos cerâmicos. O objectivo é "ajudar os portugueses a reduzir a factura  ao final do mês, num momento em que a necessidade de economizar é cada vez maior.

De acordo com os fabricantes, a torneira Azor Plus poupa "até nove litros de água por dia, o que equivale a uma redução de água em 2%". Esta poupança é possível graças ao sistema retardador de entrada de água no reservatório do autoclismo, que impede o desperdício durante o processo de descarga.

Maior central solar do mundo iluminará 72 mil casas A partir de 2013, a maior central solar do mundo vai iluminar cerca de 72 mil residências no Arizona, EUA. A temperatura média de 25ºC e o "sol escaldante" do estado norte-americano tornaram-no o local ideal para a construção da estrutura, que vai dar emprego permanente a 85 pessoas.

A nova estrutura, baptizada Solana, funciona como qualquer outra central termoeléctrica do mundo, com a diferença de que é "projectada para o armazenamento térmico", explica Emiliano García, diretor-geral do projecto, citado pela agência EFE. Portanto, a fábrica "é capaz de continuar a produzir eletricidade até seis horas depois do pôr do sol graças a um sistema idêntico ao dos termos "que mantêm o café quente".

Todo o fluido quente que sobrar da produção da electricidade ao longo do dia será transportado para tanques próprios para o efeito, onde será armazenado a 400ºC e voltará a transformar-se em "combustível solar" quando escurecer.

Índia: Portugueses ajudam a criar cidade ecológica O projecto da Bhartiya City, que ambiciona criar na Índia uma cidade sustentável de raiz com 50 hectares, está a contar com a colaboração do escritório português da multinacional de arquitectura Broadway Malyan.

Esta cidade, que irá nascer no norte de Bangalore, é um projeto da empresa especialista em imobiliário Bhartiya Urban e constitui-se como o maior plano urbanístico da área metropolitana da Índia, prevendo-se que vá “oferecer uma mistura de habitação, hotelaria, comércio e usos de uma área económica especial”. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fórum "Que Política Energética para Portugal?"


Decorrerá amanhã o Fórum "Que Política Energética para Portugal?" que a AMES organiza em parceria com a Câmara Municipal de Sintra (CMS) e com o apoio da Ploran, pelas 14h15, na sala da Nau do Palácio Valenças, em Sintra.

No início do evento será apresentada a "Agenda para o Consumo Sustentável" desenvolvida pela AMES e pelo Serviço Municipal de Informação ao Consumidor (SMIC) da CMS.

O Fórum contará com a presença de Nicolau Santos (Jornal Expresso) como moderador do debate,  Pedro Cabral da DGEG, e representantes dos vários grupos parlamentares assim como da Siemens, Endesa, EDP, APREN e Quercus. 

Nota: número de lugares limitado; inscrições obrigatórias.

Aceda aqui ao programa e a forma de inscrição.