O Administrador-Delegado da AMES e membro da Direcção da RNAE, Eng.º Luís Fernandes.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Sessão de assinatura de Protocolos de Colaboração da RNAE
quarta-feira, 28 de julho de 2010
EcoConselho - Redução no consumo de energia
Algumas medidas de eficiência energética são amplamente conhecidas por serem do senso comum, por exemplo, apagar a luz quando não estamos numa divisão da casa. Outras, são alcançadas por desenvolvimentos tecnológicos e não são do conhecimento geral, por exemplo, a possibilidade de produzimos energia na nossa casa. Os países serão mais competitivos à medida que aumentarem a sua eficiência energética, consumindo menos energia por unidade de produto realizado ou de serviço prestado.
O sector residencial, com cerca de 3,3 milhões de edifícios, contribuiu com 17% do consumo de energia primária em termos nacionais, representando cerca de 29% do consumo de electricidade, o que evidencia, desde logo, a necessidade de moderar especialmente o consumo eléctrico. Na figura abaixo podemos verificar a repartição do mesmo nas nossas habitações:

Como reduzir o consumo energético
- Comprar um equipamento eficiente é fácil de identificar, graças à etiqueta energética. Os equipamentos com a etiqueta energética A, A+ ou A++ são os mais eficientes e, ao longo da sua vida útil, poderão trazer poupanças significativas na factura de electricidade. É muito importante escolher um electrodoméstico adaptado às nossas necessidades: não basta que seja eficiente, mas também que tenha o tamanho e desempenho ajustado ao que precisamos. Por exemplo, um frigorífico de classe A de 300 litros de capacidade pode gastar mais electricidade do que um de 100 litros de classe G. O frigorífico e a televisão são os electrodomésticos de maior consumo global, apesar de terem potências unitárias inferiores a outros electrodomésticos, tais como as máquinas de lavar roupa, loiça ou o ferro eléctrico.
- O aquecimento central colectivo é, do ponto de vista energético e económico, um sistema muito mais eficiente que o de aquecimento individual. As válvulas termostáticas em radiadores e os termostatos programáveis são soluções práticas, fáceis de instalar e que podem amortizar rapidamente o investimento realizado através de importantes poupanças de energia (entre 8% e 13%). Ao reduzir a posição do termostato para os 15ºC (o modo de “economia” de alguns modelos corresponde a esta temperatura) quando ausentar por umas horas; não espere que os aparelhos se degradem. Uma manutenção adequada da caldeira individual poupar-lhe-á até 15% em energia.
- Os equipamentos informáticos com etiqueta Energy Star têm a capacidade de passar ao modo de baixo consumo (estado de repouso) passado algum tempo de não estarem a ser utilizados, permitindo, deste modo, um consumo energético de apenas 15% do normal. Os ecrãs LCD poupam cerca de 37% de energia em funcionamento e cerca de 40% em modo de espera. Devem ligar-se vários equipamentos informáticos a uma ficha múltipla com botão de ON e OFF. Ao desligar este botão, desligaremos automaticamente todos os aparelhos, poupando energia.
- A iluminação representa cerca de 20% da electricidade que consumimos em casa. As lâmpadas convencionais incandescentes só aproveitam em iluminação cerca de 5% da energia eléctrica que consomem, sendo os restantes 95% são transformados em calor, sem aproveitamento luminoso. Substituir as lâmpadas incandescentes pelas de baixo consumo permite poupar até 80% de energia, durando 8 vezes mais. Utilizar lâmpadas tubolares fluorescentes onde seja necessária luz por muitas horas, como por exemplo, na cozinha, e, sempre que possível, utilizar luz natural, prefirir cores claras nas paredes e tectos, e não deixar luzes acesas em divisões que não estão a ser utilizadas. Na figura seguinte podemos constatar um caso prático:
Muitas outras dicas e sugestões aqui.
Fonte: Guia da Eficiência Energética, Adene, 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sessão de assinatura de Protocolos de Colaboração da RNAE

- Promover parcerias e sinergias para a dinamização de acções que conduzam à melhoria da pegada ecológica da sociedade portuguesa;
Esta sessão deverá contar com a presença de Tiago Neves, Assessor para a área de Energia do Ministro da Economia, de Manuel Laranja, Assessor do Secretário de Estado da Energia e da Inovação, do Director-Geral da DGEG, de um responsável da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, de um membro da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo e de outros membros do Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Notícias Soltas #5
- De acordo com o relatório da Renewable Energy Policy Network for the 21st Century, 60% da nova capacidade instalada de produção de energia eléctrica em 2009 na Europa corresponde ao aproveitamento das renováveis, com os Estados Unidos a registarem valores semelhantes. A aposta nas renováveis não se restringe às grande potências desenvolvidas, mas é uma estratégia mundial – em 2009 mais 100 países apresentavam já uma política energética no que diz respeito às renováveis. Entre as nações em desenvolvimento destaca-se o caso da China cuja potência instalada aumentou em 37 GW em 2009, mais do que qualquer outro país. O gigante asiático segue uma política de investimento na produção dos equipamentos e tecnologias de exploração das fontes de energia alternativas que permite que 40% dos painéis fotovoltaicos e dos aerogeradores produzidos a nível mundial em 2009 sejam construídos na China. O “Global Status Report” revela ainda que as centrais de produção de energia a partir de fontes alternativas representaram, em 2009, ¼ do total, tendo gerado 18% da electricidade consumida e chegou-se a um ponto de viragem – em 2010 prevê-se que a produção de “energia limpa” supere a geração de energia a partir dos combustíveis fósseis.
Fonte: Naturlink
- A exploração ilegal das florestas nos países tropicais baixou muito na última década, mais concretamente 50% nos Camarões e 75% na Indonésia, revela um estudo do instituto britânico Chatham House. No Brasil, a exploração ilegal baixou de 50 a 75%, graças essencialmente a leis mais rigorosas e aplicadas com mais severidade. No conjunto dos três países, os esforços evitaram a degradação de 17 milhões de hectares de floresta, ou seja, uma superfície mais vasta que a Inglaterra e o País de Gales. O flagelo da desflorestação representa entre 12 e 20% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. Durante a última década, os esforços de preservação florestal permitiu evitar a emissão de 1,2 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono. Este mês, o Parlamento Europeu adoptou um documento que prevê, dentro de dois anos, a proibição da entrada no mercado europeu de madeira abatida ilegalmente. O incumprimento levará a sanções, sendo que isto obriga os importadores de madeira ou de produtos derivados a garantir a legalidade dos seus produtos.
Fonte: Ecosfera
- Segundo a Agência do Ambiente Federal da Alemanha, é técnica e ecologicamente possível que a produção de energia eléctrica dependa apenas das energias renováveis em 2050, o que faria do país pioneiro entre as nações industriais a colocar de lado os combustíveis fósseis. A Alemanha é actualmente o país com uma maior potência fotovoltaica instalada e é em termos de aproveitamento da energia eólica apenas é ultrapassada pelos EUA.
- Segundo o relatório da Greenpeace "(R)evolução Energética: Na direcção de um abastecimento de energia totalmente renovável" é possível que, a meio do século, 92% da energia consumida no espaço europeu provenha de fontes renováveis, através de um conjunto de medidas “amigas do ambiente”, o que permitiria cortes nas emissões de CO2 na ordem dos 95% em relação a 1990. As medidas passam pelo aproveitamento das tecnologias mais recentes, a aposta nos carros eléctricos a grande escala e a promoção da redução do consumo de energia, num investimento inicial de 2 triliões de euros que seria no entanto mais que compensado pela poupança em termos de combustíveis fósseis, que poderia ascender a 2,65 triliões de euros.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
EcoConselho - Tarifa Tri-horária
A tarifa bi-horária possui preços diferenciados do kWh, consoante a utilização em horas de vazio ou fora de vazio. As horas de vazio são, fundamentalmente, as horas do período nocturno e fins-de-semana. Estes períodos variam de acordo com o ciclo, que poderá escolher aquando do contrato (semanal ou diário), e com a época do ano.

Da análise do quadro é possível constatar que, mudar para a tarifa bi-horária ou tri-horária permite poupar cerca de 45% nas horas de vazio, face à tarifa simples. Permite ainda verificar que o kWh nas horas cheias da tarifa tri-horária é ligeiramente reduzido em relação à tarifa bi-horária, no entanto nas horas de ponta este valor é superior, pelo que a tarifa tri-horária é vantajosa apenas para consumos muito reduzidos durante este período.
Mas esta poupança no orçamento mensal familiar não é a única vantagem: optar por estas tarifas “alternativas” permite contribuir para a gestão da energia produzida e evitar o desperdício, uma vez que durante a noite, ou ao fim-de-semana, o consumo e necessidade de energia eléctrica diminui mas continua a haver produção, quer por fontes renováveis, quer por centrais termoeléctricas que não interrompem o funcionamento.
Fontes: http://www.planetazul.pt/edicoes1/planetazul/desenvArtigo.aspx?c=2331&a=18121&r=37
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Projecto Hortas Pedagógicas - Questionário às escolas

terça-feira, 13 de julho de 2010
Eco-condução #2
O Projecto Eco-Condução Portugal foi conduzido em três fases, contando com a participação de 20 condutores, em 20 carros diferentes. O primeiro objectivo consistiu em determinar o perfil dos condutores, seguindo-se uma acção de formação tendente a melhorar os hábitos de condução e a monotorização diária do seu comportamento. "O impacto imediato é significativo, com uma redução de 10% nos consumos a médio-prazo. O condutor é um elemento fundamental e o estudo revelou mudanças permanentes na condução", assegura Sofia Taborda, coordenadora do estudo.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Keep Cool II

- Redução da carga térmica Redução das superfícies transparentes e/ou melhoria do seu desempenho térmico; integração diapositivos sombreadores exteriores; implementação cuidada de sistemas de iluminação natural; utilização de equipamentos de escritório (e outros) eficientes; utilização da massa térmica dos edifícios para estabilização da temperatura ou até eliminar os picos de temperatura.
- Redução do recurso ao arrefecimento mecânico Adaptação dos utilizadores aos locais; controlo do ambiente local (ex. abrir a janela); em edifícios com ventilação natural, utilizar critérios de conforto térmico “adaptativo”.
- Arrefecimento passivo Ventilação natural, utilização do solo e arrefecimento evaporativo.
- Arrefecimento activo com recurso a energias renováveis Recurso a sistemas com chillers de absorção ou adsorção e produção de calor via solar térmico ou caldeira a biomassa; recurso a sistemas abertos.
Fontes: http://www.ineti.pt/projectos/main_projectos.aspx?id=18577&t=
http://www.ceeeta.pt/keepcool/keepcool.html
Água&Ambiente n.º 140, Julho 2010, pp. 57
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Alteração do regime jurídico aplicável à Microprodução

Esta aprovação vem incentivar a produção descentralizada de electricidade em baixa tensão por particulares, revendo o regime jurídico da microprodução e criando condições para a produção de mais electricidade em baixa tensão, de modo mais simples e mais transparente e em condições mais favoráveis, através de:
- Aumento da quantidade de electricidade que pode ser produzida: a potência atribuída passa para 25MW por ano. Para o ano de 2010, serão atribuídos os 14MW já registados, acrescidos de 10MW a atribuir já ao abrigo desta revisão. Passa a ser obrigatório para a generalidade dos comercializadores que fornecem a electricidade comprar a electricidade microgerada.
- Criação de mecanismos para garantir o acesso à microprodução, com base em critérios de interesse público, a entidades que prestem serviços de carácter social, nomeadamente estabelecimentos na área da saúde, educação, solidariedade e protecção social, bem como na área da defesa e segurança e outros serviços do Estado ou das autarquias locais.
- Simplificação e maior transparência dos procedimentos relacionados com o registo da produção em regime de microprodução. Qualquer particular que queira produzir energia neste regime passa a poder fazê-lo através de um registo aberto, que só deixa de estar disponível quando é atingida a potência máxima destinada para o ano em causa. Os registos passam a ser ordenados por ordem de chegada, permitindo aos interessados ter maior previsibilidade quanto à data em que poderão proceder à instalação da microprodução.
- Ajustamento do regime bonificado de venda de electricidade, que apenas é acessível mediante o cumprimento de determinadas condições, para se tornar mais adequado aos custos dos equipamentos associados às unidades de microprodução.
- O regime bonificado fica também associado à implementação de medidas de eficiência energética, uma vez que se exige que o local de consumo disponha de colectores solares térmicos, caldeiras de biomassa ou, no caso dos condomínios, a obrigatoriedade de medidas de eficiência energética identificadas em auditoria.
- Finalmente, para promover e incentivar a investigação científica nesta área, cria-se um regime para que laboratórios do Estado e outras entidades públicas possam investigar, desenvolver, testar e aperfeiçoar novas tecnologias de produção de electricidade.
Fonte: http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20100708.aspx
quinta-feira, 8 de julho de 2010
5as à noite no Museu - Palácio Nacional de Sintra

20h00 às 23h00 - Segways. Terreiro Rainha D. Amélia
21h00 - Mesa Redonda: Património e Ambiente, dois valores a par Sala Manuelina Francisco Ferreira (Quercus), Luís Fernandes (Rede Nacional de Agências de Energia), Inês Ferro (Palácio Nacional de Sintra)
22h00 - Água Moura Pátio Central 23h00 - Teatro Utopia (duas sessões)
O Palácio estará aberto das 20h00 às 24h00.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
EcoConselho - Separação de lixo

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terça-feira, 6 de julho de 2010
Feira das Energias na TV Energia

No mesmo dia, a AMES esteve presente num evento que decorreu no Centro Ciência Viva de Sintra, cuja reportagem se encontra aqui.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Eléctrico de Sintra

Breve história do Eléctrico de Sintra
Fontes: http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=4032
http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3193
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Directiva Ecodesign

Até agora, entravam no mercado de todos os Estados-membros equipamentos de frio com classes energéticas compreendidas entre A (incluindo A+ e A++) e G, embora em Portugal seja raro encontrar classes abaixo do C. Com a aprovação desta regulamentação, os frigoríficos, arcas e congeladores menos eficientes serão descontinuados e, assim que desaparecerem do mercado, a escolha será apenas entre equipamentos de frio com classe A (o pior), A+ e A++ (o melhor).
Topten mostra modelos mais eficientes
O projecto Topten arrancou na Suíça em 2000, com o objectivo de ajudar os consumidores a circular melhor no mercado e encontrar produtos energeticamente eficientes adequados às suas necessidades. Uma ferramenta online que apresenta os dez melhores produtos em várias categorias de equipamentos. Até hoje, foram criados sites similares em 16 países europeus, entre eles Portugal, cada um mostrando os produtos dos respectivos mercados aos seus consumidores.
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
Atelier de Energias Renováveis

- Horário As actividades serão sempre efectuadas de manhã, das 9h30 às 11h ou das 11h15 às 12h45.
- Número máximo de alunos por sessão 25 crianças.
- Duração da sessão Aproximadamente 1h30.
- Frequência Duas sessões todas as quintas-feiras.
- Apresentação teórico-prática (com projecção de filme) para enquadramento sobre a temática e análise do conhecimento do grupo acerca da matéria a abordar.
- Componente prática constituída por realização de diversas experiências e jogos ambientais com participação activa dos alunos, distribuídos por dois grupos principais.
- Público-alvo Alunos do 3º e 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico e do 5º e 6º ano do 2º Ciclo, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos de idade.
- Conceitos-chave Aquecimento global, combustíveis fósseis, fontes de energias renováveis, energias renováveis, uso racional de energia, uso racional de água.
- Sessão "Vamos falar do Sol" O Sol em termos históricos e científicos e a Energia Solar. Termina com a construção de um relógio de sol.
- Sessão "Vamos Falar do Vento" O vento em termos históricos e científicos e a Energia Eólica. Termina com a construção de um moinho de papel.
- Sessão "Vamos Usar Melhor a Energia" Modos de utilização racional de energia em casa e na escola. Termina com a execução de um lembrete de porta.