Segundo a DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia), em 2008, a dependência de Portugal em termos de importação de energia foi de 82%. A produção interna baseou-se, exclusivamente, em fontes de energia renováveis, fundamentalmente hídrica e eólica, tendo esta produção crescido 45% desde 1990.
Algumas medidas de eficiência energética são amplamente conhecidas por serem do senso comum, por exemplo, apagar a luz quando não estamos numa divisão da casa. Outras, são alcançadas por desenvolvimentos tecnológicos e não são do conhecimento geral, por exemplo, a possibilidade de produzimos energia na nossa casa. Os países serão mais competitivos à medida que aumentarem a sua eficiência energética, consumindo menos energia por unidade de produto realizado ou de serviço prestado.
Algumas medidas de eficiência energética são amplamente conhecidas por serem do senso comum, por exemplo, apagar a luz quando não estamos numa divisão da casa. Outras, são alcançadas por desenvolvimentos tecnológicos e não são do conhecimento geral, por exemplo, a possibilidade de produzimos energia na nossa casa. Os países serão mais competitivos à medida que aumentarem a sua eficiência energética, consumindo menos energia por unidade de produto realizado ou de serviço prestado.
O sector residencial, com cerca de 3,3 milhões de edifícios, contribuiu com 17% do consumo de energia primária em termos nacionais, representando cerca de 29% do consumo de electricidade, o que evidencia, desde logo, a necessidade de moderar especialmente o consumo eléctrico. Na figura abaixo podemos verificar a repartição do mesmo nas nossas habitações:
Como reduzir o consumo energético
- Comprar um equipamento eficiente é fácil de identificar, graças à etiqueta energética. Os equipamentos com a etiqueta energética A, A+ ou A++ são os mais eficientes e, ao longo da sua vida útil, poderão trazer poupanças significativas na factura de electricidade. É muito importante escolher um electrodoméstico adaptado às nossas necessidades: não basta que seja eficiente, mas também que tenha o tamanho e desempenho ajustado ao que precisamos. Por exemplo, um frigorífico de classe A de 300 litros de capacidade pode gastar mais electricidade do que um de 100 litros de classe G. O frigorífico e a televisão são os electrodomésticos de maior consumo global, apesar de terem potências unitárias inferiores a outros electrodomésticos, tais como as máquinas de lavar roupa, loiça ou o ferro eléctrico.
- O aquecimento central colectivo é, do ponto de vista energético e económico, um sistema muito mais eficiente que o de aquecimento individual. As válvulas termostáticas em radiadores e os termostatos programáveis são soluções práticas, fáceis de instalar e que podem amortizar rapidamente o investimento realizado através de importantes poupanças de energia (entre 8% e 13%). Ao reduzir a posição do termostato para os 15ºC (o modo de “economia” de alguns modelos corresponde a esta temperatura) quando ausentar por umas horas; não espere que os aparelhos se degradem. Uma manutenção adequada da caldeira individual poupar-lhe-á até 15% em energia.
- Os equipamentos informáticos com etiqueta Energy Star têm a capacidade de passar ao modo de baixo consumo (estado de repouso) passado algum tempo de não estarem a ser utilizados, permitindo, deste modo, um consumo energético de apenas 15% do normal. Os ecrãs LCD poupam cerca de 37% de energia em funcionamento e cerca de 40% em modo de espera. Devem ligar-se vários equipamentos informáticos a uma ficha múltipla com botão de ON e OFF. Ao desligar este botão, desligaremos automaticamente todos os aparelhos, poupando energia.
- A iluminação representa cerca de 20% da electricidade que consumimos em casa. As lâmpadas convencionais incandescentes só aproveitam em iluminação cerca de 5% da energia eléctrica que consomem, sendo os restantes 95% são transformados em calor, sem aproveitamento luminoso. Substituir as lâmpadas incandescentes pelas de baixo consumo permite poupar até 80% de energia, durando 8 vezes mais. Utilizar lâmpadas tubolares fluorescentes onde seja necessária luz por muitas horas, como por exemplo, na cozinha, e, sempre que possível, utilizar luz natural, prefirir cores claras nas paredes e tectos, e não deixar luzes acesas em divisões que não estão a ser utilizadas. Na figura seguinte podemos constatar um caso prático:
Muitas outras dicas e sugestões aqui.
Fonte: Guia da Eficiência Energética, Adene, 2010
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