quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Gigantes da energia denunciam o "fracasso" das políticas da UE Os gigantes da energia denunciam o "fracasso" das políticas da UE

Os presidentes das nove maiores empresas de energia da Europa, incluindo a Iberdrola e a Endesa, reclamam taxas justas que incluam todos os custos e não para financiar outras políticas. Os principais executivos de grandes grupos, como a Enel (da Endesa), Iberdrola, Gas Natural Fenosa, GDF Suez, ENI, RWE, a E.ON, GasTerra e Vattenfall falam sobre o "fracasso" do quadro regulamentar da UE e alertam sobre os "riscos" que o mesmo implica. 

Em nome de todas as empresas, o CEO da GDF Suez da França, Gerard Mestrallet, e o da italiana Eni, Paolo Scaroni, solicitaram ao Parlamento Europeu e ao Comissário Europeu de Energia, Günther Oettinger, uma nova política energética. "Os esforços feitos pelas empresas de energia necessários para atrair investidores privados têm sido dificultados pela incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos", informaram as empresas em comunicado, "em parte por causa da falta de um enquadramento da política energética claro e objetivo, com base num regulamento estável e previsível." 

O sector de energia, segundo estas empresas, tem sofrido com "os vai-e-vem das políticas da UE", e, em particular, "com a mudança de regras a meio do jogo por razões políticas de curto prazo." Uma mudança das regras que as empresas associam diretamente às regulamentações intermitentes das energias renováveis em alguns países. 

Fonte: Expansion

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