No passado dia 7 de Novembro, a Comissão Europeia publicou três novos estudos sobre combustíveis fósseis, particularmente o gás de xisto. Os estudos abordam os potenciais efeitos destes combustíveis nos mercados energéticos, o potencial impacto climático da produção de gás de xisto, e os potenciais riscos de saúde e ambientais associados ao seu desenvolvimento.
O estudo sobre os impactos nos mercados de energia demonstra que os desenvolvimentos recentes nos Estados Unidos levaram a um aumento na disponibilidade de Gás Natural Liquefeito a nível global, influenciando indirectamente os preços do gás na Europa: Unconventional Gas: Potential Energy Market Impacts in the European Union.
O estudo sobre os impactes climáticos demonstra que o gás de xisto produzido na UE provoca mais emissões de GEE que a produção europeia de gás natural convencional, mas - se bem gerido - menos que o gás importado de fora da UE, seja via pipeline ou GNL, devido aos impactos das emissões associadas a transporte de longa distância: Climate impact of potential shale gas production in the EU.
O estudo sobre impactos ambientais demonstra que a extracção de gás natural geralmente implica uma pegada ecológica maior que a associada ao gás convencional. São identificados riscos de contaminação de águas superficiais e profundas, emissões de partículas e de ruído, ocupação de solos, distúrbios na biodiversidade etc.: Support to the identification of potential risks for the environment and human health arising from hydrocarbons operations involving hydraulic fracturing in Europe.
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