
Os custos de produção correspondem a cerca de 44 por cento da factura cobrada mensalmente aos consumidores finais, sendo que 25 por cento representam custos de rede e distribuição, 25 por cento dizem respeitos a impostos e os restantes sete por cento são custos não directamente relacionados com a produção eléctrica, de acordo com os dados apresentados durante o evento organizado pela Câmara de Comércio Luso-Belga-Luxemburguesa.
Além disso, prosseguiu António Sá da Costa, «a produção em regime especial tem um saldo positivo de 110 milhões na factura global da economia». As contas feitas pela associação mostram que os 426 milhões pagos pela produção de electricidade a partir de energias renováveis são inferiores à soma dos custos evitados na importação de combustíveis fósseis e em emissões de CO2, bem como das contrapartidas entregues aos municípios onde estão instaladas infraestruturas, que ascende a mais de 500 milhões de euros.
Antes disso, Alexandre Cruz, presidente da APESF – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico, contrariou o argumento de que o solar fotovoltaico não é uma tecnologia madura, salientando que «já hoje é possível montar um sistema [fotovoltaico] que ajuda a reduzir a tarifa de electricidade», através da produção descentralizada e do auto-consumo. Realçando que a instalação deste tipo de sistemas deve ser vista como uma medida de eficiência energética, o responsável destacou que os investimentos podem, em média, ser amortizados em seis anos, garantindo aos consumidores uma «maior imunidade ao aumento dos custos de energia».
Fonte: AmbienteOnline
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