segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Notícias soltas #36

CO2 na atmosfera bate novo recorde em 2012 Em 2012, o nível médio de CO2 na atmosfera atingiu um novo recorde: 393 partes por milhão. O aumento entre 2011 e 2012 foi maior do que a subida média dos últimos dez anos, de acordo com a mais recente avaliação da OMM, divulgada na passada quarta-feira.

O limite de 400 partes por milhão já tinha sido ultrapassado pontualmente nalgumas estações de medição de CO2 no Árctico em 2012 e noutras partes do mundo já este ano, incluindo em Mauna Loa, no Havai — onde o dióxido de carbono é monitorizado desde a década de 1950. Os cálculos de agora da OMM levam em conta várias estações, de 50 países diferentes, de modo a se chegar a uma média anual para toda a atmosfera. É esta média que deverá ultrapassar aquela marca em 2015 ou 2016.

Desflorestação da Amazónia aumentou 28% no último ano O ritmo de destruição da Amazónia tem vindo a cair desde 2004, ano em que desapareceram quase 28 mil quilómetros quadrados da mancha florestal. Nos últimos quatro anos, a área destruída foi sempre reduzindo, de tal forma que no ano passado caiu para um mínimo histórico: 4571 quilómetros quadrados, entre Agosto de 2011 e Julho de 2012.

Nos últimos anos, a diminuição da desflorestação tinha deixado o Brasil bem visto. O país parecia estar a fazer o trabalho de casa para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. A ministra do Meio Ambiente brasileira, Izabella Teixeira, classificou esta reviravolta como "inaceitável" mas não acredita que isso vá prejudicar a imagem do Brasil em Varsóvia.

Japão recua nas metas de redução de gases poluentes O Japão anunciou que vai recuar nas metas de redução da emissão de gases com efeitos de estufa. Tem agora um objectivo muito menos ambicioso: diminuir em 3,8% as emissões em comparação com os níveis de 2005, até 2020.

A nova meta foi anunciada nesta sexta-feira pelo ministro do Ambiente japonês, Nobuteru Ishihara, em Tóquio. "Vamos estabelecer uma meta mais definitiva com base na evolução dos planos para o futuro [para a energia nuclear]", afirmou Ishihara aos jornalistas.

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