segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Comissão Europeia apela a participação para reduzir lixo oceânico

A quantidade de poluição nos oceanos, especialmente por plásticos, afecta negativamente a biodiversidade e saúde dos oceanos. Na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, realizada em 2012 no Rio de Janeiro (Brasil), propôs-se que a quantidade de resíduos sólidos, incluindo plásticos, nos mares e oceanos fosse reduzida até 2025.

A Comissão Europeia quer ir mais longe com o seu 7º Programa de Ambiente, proposto em 2012, e que inclui várias medidas de protecção ambiental e do seu impacto na saúde humana. Pretende, assim, estabelecer uma meta de redução do lixo marinho para todos os Estados-membros.

Neste momento, todos os interessados – indústrias de plásticos, de pescas ou de navegação, organizações não-governamentais, autoridades locais e nacionais e todos os cidadãos – são convidados a preencher um questionário em inglês, para avaliar o que pensa cada um destes grupos sobre as medidas que poderão ser tomadas. O questionário pode preeencher-se até ao próximo dia 18 de Dezembro.

Ilhas de lixo

Das cerca de 90 milhões de toneladas de plásticos usadas anualmente em todo o mundo, 10% acabam nos oceanos, formando gigantescas ilhas de lixo pela influência das correntes oceânicas. Uma das maiores ilhas de plástico está localizada no Pacífico Norte: tem três vezes a área da Península Ibérica (1,76 milhões de quilómetros quadrados) e dez metros de profundidade.

Mas isto é apenas a ponta do icebergue, porque apenas metade dos plásticos flutua, o restante está a ser acumulado no fundo dos oceanos, implicando profundas alterações no equilíbrio ecológico.

Fonte: Público

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