O passo é tecnológico e quer mudar o paradigma das lamas de ETAR produzidas em Portugal: é a secagem solar de lamas, uma tecnologia usada pela Sotecnisol e que vai permitir fazer combustível, que pode ser vendido às cimenteiras, incineradoras e caldeiras de sólidos, por exemplo.
Frederico Monteiro, director de projectos da empresa, sublinha que actualmente, em Portugal as lamas são digeridas e desidratadas por processo mecânicos mas, porque não se sabe a origem dos efluentes, também não se sabe se estas lamas têm contaminantes e , logo, não são utilizadas para a produção agrícola.
Neste momento há apenas uma unidade de secagem solar de lamas a ser construída em Porto Santo (Madeira), mas a Sotecnisol já tem agendadas para Portugal a construção de quatro unidades deste tipo. E já há várias manifestações de interesse, até porque há uma grande eficiência a nível energético. «Esta tecnologia é muito interessante, não percebo porque nunca se fez isto em Portugal», lamenta o responsável, que irá estar na 7ª Expo Água, que se realiza nos dias 16 e 17 de Outubro, em Oeiras.
Fonte: Ambiente Online
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