A dinamização do mercado de “green gas” – gás de fonte renovável – na Holanda foi dada como exemplo no decorrer do último painel do Fórum Internacional da Energia, que decorreu quarta-feira integrado na Expo Energia 2011. Actualmente, cerca de 50% do consumo energético primário holandês é assegurado por gás natural. Daí que o país esteja a apostar neste segmento para alcançar as metas europeias de integração renovável de 20 por cento, através do investimento em biogás.
«Outros países estão a usar o standard estabelecido [na Holanda]», lembrou o especialista. Segundo os dados apresentados na conferência, relativos a 2009, a produção de biogás na Europa aumentou 4,3%.
Fonte: AmbienteOnline
Gás Natural
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à pressão atmosférica e à temperatura ambiente, surge no estado gasoso. Este gás é inodoro e incolor, não é tóxico e é mais leve que o ar. As reservas deste combustível são grandes e a sua utilidade é vasta. A origem do gás natural é fóssil, resultando da decomposição da matéria orgânica fóssil no interior da Terra, podendo ser encontrado em rochas porosas no subsolo.
O gás natural é uma fonte de energia que apresenta várias vantagens. Por um lado, tem um impacte ambiental baixo, uma vez que a sua queima produz uma combustão limpa. O seu uso é, ainda, um factor de diminuição da desflorestação. Uma vez que circula e é distribuído por gasoduto, o gás natural diminui a dificuldade de transporte e de manuseamento, bem como o tráfego de pesados, eliminando, ainda, os riscos de armazenamento associados a outros combustíveis.
A questão da segurança é, igualmente, importante. Por ser mais leve que o ar, em caso de fuga, dissipa-se rapidamente. Esta é uma diferença determinante em relação ao gás de cozinha, que, sendo mais pesado que o ar, tem tendência a concentrar-se no local da fuga, aumentando o risco de incêndio e explosão.
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