O Estado estima gastar 391 milhões de euros no âmbito do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), um valor que inclui já os gastos que decorrerão com as empresas de serviços energéticos, anunciou Pedro Cabral, director-geral de energia e Geologia, no âmbito da 9ª edição da UrbaVerde, ocorreu na passada semana, em Oeiras.
Segundo o responsável, a meta de poupança total está cifrada em 1.501.305 tep, sendo que 42 por cento da poupança está associada ao sector dos edifícios.«São medidas que têm o maior custo-benefício», defendeu Pedro Cabral. O responsável aproveitou também para ressalvar que a meta de 2016 não é vinculativa, e que relativamente ao PNAEE anterior há uma «aparente redução de conservação de energia». O responsável sublinhou, no entanto, que a meta para 2020 é mais ambiciosa do que a da própria Comissão Europeia, com o Governo a comprometer-se a uma redução de 30 por cento na factura energética do Estado.
«Estamos a trabalhar para disponibilizar os cadernos de encargo tipo» relativamente ao programa de eficiência energética para a administração pública – EcoAP, anunciou o responsável, acrescentado que este compromisso pode ser assumido voluntariamente pelos municípios. «As autarquias são bem-vindas», rematou.
Fonte: AmbienteOnline
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