quarta-feira, 17 de abril de 2013

PNAEE estima benefícios económicos de 410 milhões em 2016


A Estratégia para a Eficiência Energética (PNAEE) 2016 foi, segundo o Governo, adaptada à realidade nacional, com uma readequação do objectivos, através de uma redução dos incentivos financeiros. A estimativa de poupança induzida pelo PNAEE até 2016 é de 1501 tep, correspondente a uma redução do consumo energético de 8,2 por cento, perto da media europeia de nove por cento. 

Relativamente a fontes de financiamento, o plano vai ser executado através de medidas regulatórias, como a imposição de penalidades sobre equipamentos ineficientes, obrigatoriedade de etiquetagem energética e mecanismos de diferenciação fiscal, como o Fundo de Eficiência Energética e o Fundo de Apoio à Inovação. Os benefícios económicos resultantes das economias de energia e redução das emissões associadas têm um impacto para o País em 410 milhões de euros, e, em 2020, um impacto de quase 855 milhões de euros.

A área de residencial e serviços trata-se, segundo o documento, de uma área muito sensível para o sucesso da implementação do PNAEE, já que representou, em 2011, cerca de 28 por cento do consumo de energia final em Portugal. Para além dos equipamentos abrangidos actualmente pela rotulagem energética, estão previstas medidas de desincentivo à aquisição de equipamentos ineficientes. O isolamento e a iluminação são outros dos pontos centrais. No solar térmico residencial, o objectivo é ter 800 mil m2 de colectores instalados e operacionais até 2016.

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