quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Notícias soltas #33

Quem consome mais energia por ano? Um frigorífico ou um iPhone? A acreditar no mais recente relatório, a resposta certa é... o iPhone. Segundo a Time, um iPhone consome mais energia anualmente que um frigorífico: 361 kW-hora por ano, contra os 322 kW-hora por ano de um frigorífico. Os cálculos são de Mark Mills, CEO da Digital Power Group, uma empresa de tecnologia e aconselhamento de investimentos. Mills chega a este valor depois de adicionar ao consumo dos smartphones tudo o que gravita em seu redor, incluindo ligações sem fios, dados processados na “nuvem” e o carregamento da bateria do aparelho.

O iPhone é só um exemplo dos muitos aparelhos que constituem a chamada economia digital, um ecossistema constituído por smartphones, televisores digitais, mas principalmente os vastos conjuntos de servidores que alimentam a Internet, a “nuvem” e muitos dos modernos aparelhos de que aprendemos a depender.

Após concluir com sucesso um período de testes, entrou na semana passada em funcionamento a fábrica da Helius Energy, avaliada em €70 milhões e que transforma os subprodutos de whisky em energia e calor. Localizada em Rothes, na Escócia, a fábrica utiliza os subprodutos das destilarias nas proximidades para produzir energia renovável e um produto líquido de ração animal, conhecido como Pot Ale Syrup. A instalação de 8.23 MW produziu pela primeira vez electricidade em Janeiro, antes de ser inaugurada em Abril. Desde então, têm sido levados a cabo ensaios para perceber o real desempenho da fábrica, revela o Business Green.

A fábrica foi agora oficialmente entregue à CoRD – numa parceria entre a Helius Energy, o Rabo Project Equity e a Combination of Rothes Distillers Limited (CoRD), com vista à operação comercial do espaço. A CoRD estima que a fábrica produzirá energia suficiente para abastecer 9.000 casas e poupar cerca de 46 mil toneladas de CO2 por ano, em comparação com uma fábrica a carvão do mesmo tamanho. Estão previstas reduções anuais adicionais das emissões em 18 mil toneladas para quando a fábrica substituir uma instalação de gás existente. Em comunicado, a CoRD afirmou que vai continuar a explorar “oportunidades para aumentar os resíduos de destilarias processados ​​pelo projecto”.

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