
O recente despacho da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) que trouxe cortes nas tarifas a atribuir aos novos projetos de microgeração a partir de Janeiro de 2014 provocou uma reacção violenta do sector fotovoltaico. A Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico (APESF) e a Associação Portuguesa da Industria Solar (Apisol) já pediram publicamente a intervenção do ministro do Ambiente para que os diplomas possam ser revistos com a maior urgência possível.
Para a APESF, “as novas tarifas ameaçam condenar o sector fotovoltaico à inactividade em 2014 através de uma tomada de decisão claramente discriminatória para com a tecnologia solar fotovoltaica”, lê-se no comunicado da Associação a que o Portal Ambiente Online teve acesso.
Já a Apisol, mantendo o tom de “indignação”, denuncia que “a Secretaria de Estado de Energia e a DGEG têm brindado o sector e o país com um conjunto de diplomas avulsos, que apenas têm conseguido minar a confiança do mercado e provocado a destruição contínua de postos de trabalho”.
Desde o início do ano, o investimento em novos equipamentos de micro-produção de eletricidade a partir de energia fotovoltaica passou a ter uma remuneração muito inferior àquela que vigorou até ao final de 2013.
Sem comentários:
Enviar um comentário