segunda-feira, 11 de março de 2013

PNAEE vai apostar em «medidas tangíveis»


O novo documento do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), aprovado em conselho de ministros, vai ser sobretudo dedicado a «medidas tangíveis», nas palavras de Pedro Cabral, director geral de Energia e Geologia. O responsável esteve presente na 15ª Conferência da COGEN Portugal, no Porto, na qual falou sobre o cenário actual da política energética nacional.

«Vamos apostar mais nas medidas tangíveis, fáceis de monitorizar», sublinhou o director-geral. Em contrapartida, as questões comportamentais serão menos importantes à luz do novo PNAEE. Por outro lado, a tónica da tutela assentará na adopção de medidas de eficiência energética com comprovada racionalidade económica de custo/benefício, adiantou ainda.

Já sobre o Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), também aprovado no mesmo conselho de ministros, o responsável garantiu que serão cumpridas as metas de 31 por cento de energia eléctrica renovável. «Não há descontinuidade» das fontes de energia renovável, argumentou, preferindo destacar que haverá um «ajuste em função da racionalidade económica». E adiantou: «a previsão é que se atinja 59 por cento de electricidade renovável em 2020».

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