sexta-feira, 14 de março de 2014

Seminário Iluminação Pública - Cadastro Municipal



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No próximo dia 28 de Março, pelas 9h00 tem lugar no auditório Acácio Barreiros do Centro Cultural Olga Cadaval o Seminário “Iluminação Pública – Cadastro Municipal”, iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Sintra e da Agência Municipal de Energia de Sintra.
Esta é uma temática da actualidade, no que à energia diz respeito. Neste momento o tema já foi discutido nas regiões Norte, Centro e Sul, e Sintra foi eleita a cidade para o debate na região da AML. O Seminário desenrola-se com o apoio do Centro Português de Iluminação contando com oradores de renome, Eng.º Vitor Vajão e Eng.º Alberto Van Zeller.
O crescimento demográfico verificado nas últimas décadas exige o desenvolvimento da rede viária com uma hierarquia própria e ajustada aos usos. Desse crescimento resulta a necessidade de dotar o território com uma rede de Iluminação Pública adequada, o que se traduz numa considerável melhoria da imagem territorial, incrementando o turismo, comércio e lazer, sempre tendo em conta o uso eficiente e racional de energia eléctrica.
É neste contexto que surge a necessidade de ter o conhecimento profundo e absoluto do estado actual da rede de Iluminação Pública. Para tal Sintra está a elaborar o Cadastro Municipal. Procedendo-se ao levantamento de informação da totalidade das luminárias existentes no concelho e desenhando-se um sistema de informação geográfica que possibilite a análise espacial da informação, através de uma base de dados robusta com vários níveis de características técnicas dos equipamentos instalados. Com recurso à tecnologia SIG é possível de forma intuitiva ter acesso rápido a informação como: quantidade de luminárias, estado de conservação, classe de alturas, modelo, potência, lâmpada, mapas, identificação do PT e circuito.
Com este Seminário pretende-se mostrar ao público o Guia de Boas Práticas para a elaboração de um Cadastro Municipal de IP, documento elaborado pelo Centro Português de Iluminação, bem como o Caso de Estudo de Sintra.
A presença é gratuita, mas requer inscrição obrigatória, e-mail: geral@ames.pt; gcor@cm-sintra.pt tel: 21 928 1 241/ 21 923 85 80

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mercado solar térmico cai 37% em 2013

O mercado de solar térmico nacional caiu 37%, no ano passado, em relação a 2012. É o que revela a análise do Observatório Solar Térmico (OST), disponibilizada hoje pela Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISOLAR).

Os mais recentes dados revelam que o último trimestre de 2013 foi o melhor, superando todos os outros períodos do ano, com 57.234 m2 (40.064 kWth) de capacidade instalada - mas ainda assim ficou aquém dos resultados de 2012. Apesar disso, o decréscimo não foi tão acentuado quanto se previa num dos relatórios trimestrais da APISOLAR – que estimava uma diminuição de 55% das novas instalações.

Os sistemas AQS  e os sistemas combinados foram responsáveis pela produção total de 37.774 MWh (8.310 tep) e de 877 MWh (193 tep), respectivamente. De acordo com as estimativas, no final de 2013 instalaram-se cerca de 1.024.004 m2 (716. 803 kWth).

Dentro da distribuição por tipo de sistema, 16% são colectores individuais, 42% sistemas em termossifão e 42% sistemas forçados, enquanto na distribuição por tipo de sector, relativamente à utilização de colectores individuais, a maioria encontra-se na habitação (85%) e o restante no sector terciário (15%).

Segundo avança o relatório, a capacidade total transaccionada pelos agentes do sector é destinada ao mercado nacional.

No âmbito europeu, manteve-se a tendência de queda da capacidade instalada, onde Portugal se insere no grupo que está entre os 35 e os 140 MWth de capacidade anual instalada, a par com países como a Suiça, Reino Unido, Dinamarca e Bélgica. Já em termos per capita, o País supera a média da União Europeia com 56,9 Wth/habitante.

Fonte: Edifícios e Energia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Edifício Monumental foi escolhido para projecto ESE

O Monumental, em Lisboa, foi um dos edifícios seleccionados para o concurso para projectos de demonstração de contratos de gestão de eficiência energética em edifícios do Fundo de Apoio à Inovação (FAI), na categoria “Escritórios”.

Neste momento e até finais de Março, duas empresas de serviços de energia (ESE) estão a avaliar o edifício de escritórios e os seus usos de energia, através da realização de auditorias detalhadas, com o objectivo de apurar medidas e apresentar, cada uma delas, uma proposta. Até finais de Maio, saber-se-á qual foi seleccionada e a ESE vencedora terá até 350.000 euros de financiamento, provenientes do FAI, para implementar o projecto.

Para a Chamartín Imobiliária, proprietária do Edifício Monumental, a poupança energética tem sido uma prioridade nos últimos anos, levando à realização de várias intervenções com o objectivo de melhorar o desempenho energético deste edifício.

“Para além de oferecer um produto imobiliário de qualidade, capaz de responder às necessidades das empresas, é fundamental que os edifícios respondam também às necessidades do ponto de vista ambiental, que se enquadrem devidamente na sua envolvente e que sejam capazes de gerar ganhos do ponto de vista ambiental e energético”, esclarece Tiago Rodrigues da Chamartín Imobiliária.

Este concurso foi lançado em Janeiro de 2013 pelo FAI e pretende apoiar três projectos demonstrativos de contratos de gestão de eficiência energética em edifícios privados em três tipologias (escritórios, hotelaria e unidades de saúde), contando com um orçamento global de 1 milhão de euros. O Edifício Monumental, em Lisboa, e o Pestana Viking Resort, em Faro, foram os dois projectos seleccionados. Para a tipologia unidades de saúde, o FAI não recebeu qualquer candidatura.

O objectivo do aviso é testar o modelo contratual do Eco.AP (programa de eficiência energética nos edifícios da Administração Pública), colhendo ensinamentos e identificando melhores práticas.


Fonte: Edifícios e Energia

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A maior central solar térmica do mundo ficou 100% operacional nos EUA

O Ivanpah Solar Electric Generating System (ISEGS), a maior central solar térmica do mundo, localizada na Califórnia (EUA), ficou 100% operacional com a entrada em funcionamento da sua terceira torre-caldeira no fim de dezembro passado.

O ISEGS é constituído por 173.500 espelhos refletores que acompanham a trajetória solar, fazendo a luz do sol incidir em três torres-caldeira de 137 metros de altura, de modo a levar a água no seu interior à ebulição e assim produzir vapor que ativa turbinas geradoras de eletricidade.

A infraestrutura, que ocupa uma área de 1.400 hectares, apresenta uma potência instalada de 392 MW, prevendo-se que seja capaz de fornecer eletricidade a 140.000 lares, anualmente. Na prática, isto equivale a retirar das estradas 72.000 automóveis, que emitiriam 400.000 toneladas de CO2.

Um projeto conjunto das empresas NRG, Google e Bechtel, o ISEGS será responsável pela 30% da energia solar térmica gerada nos EUA e a sua instalação demorou três anos.

“Prevemos que a Ivanpah altere a paisagem energética ao provar que a energia solar de grande escala não só é possível, como incrivelmente vantajosa tanto para a economia como para a forma como produzimos e consumimos energia”, afirma Tom Doyle, presidente da NRG Solar.

“As inovações em tecnologias limpas como a Ivanpah são essenciais ao estabelecimento da liderança da América no que diz respeito às tecnologias [de produção] de energia limpa de grande escala, que manterão a economia global competitiva nas próximas décadas”.

Apesar  de globalmente vantajoso, o ISEGS tem impactos ambientais importantes por estar ocupar um área anteriormente dedicada à conservação da natureza e por ter associados níveis de mortalidade de aves elevados, tanto por colisão com os espelhos como por queimaduras quando os animais os sobrevoam.

Filipa Alves in Naturlink

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Fundo de Eficiência Energética com verba de 700.000€ para apoiar projetos - Transportes, Indústria e Agricultura

A Comissão Executiva do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética  - PNAEE,  aprovou a 13 de janeiro de 2014 a abertura de 3 dos avisos do Fundo de Eficiência Energética – FEE, visando apoiar projetos tecnológicos nos sectores dos Transportes e Indústria, incluindo Agricultura. As candidaturas estão abertas a partir do dia 3 de março de 2014.

De acordo com o Plano de Atividades do FEE de 2013, aprovado pela Comissão Executiva do PNAEE, está prevista a abertura de avisos para as seguintes áreas:
Na área Transportes, e em concretização dos programas Sistema de Eficiência Energética nos Transportes e Mobilidade Urbana, com um financiamento total elegível de €350.000,00 serão lançados, respetivamente, os avisos “ Enchimento de Pneus por Nitrogénio – 2014”, destinado à aquisição de unidades de enchimento de pneumáticos com nitrogénio, e “Promoção da Mobilidade Urbana Sustentável – 2014”, destinado a apoiar “Planos de Mobilidade e Transportes (PMT)” e/ou “Planos de Mobilidade de Empresas e Polos Geradores e Atractores de Deslocações (PMEP)”.
Na área Indústria, em linha com o programa Sistema de Eficiência Energética na Indústria, será lançado o aviso SGCIE: Incentivo à promoção da Eficiência Energética – 2014, com uma dotação orçamental de €350.000,00, destinado a conceder apoios para investimentos em isolamentos térmicos (exclui-se o isolamento térmico em envolventes de edifícios) e a realização de auditorias energéticas, bem como, a instalação de equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia, enquanto ferramenta de apoio à implementação de medidas de eficiência energética constantes do SGCIE.

Os restantes avisos do FEE previstos no Plano de Atividades de 2013 serão implementados durante o 1º semestre de 2014.

No portal oficial http://fee.adene.pt serão publicados os avisos, os respetivos formulários de candidatura e também prestados esclarecimentos na forma de FAQ’s.


Consulte toda a informação dos avisos na página do FEE, em Avisos.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Portugueses ajudam a desenvolver janela inteligente para reabilitação

A Universidade do Minho, juntamente com um consórcio de fabricantes e fornecedores de janelas e sistemas de ventilação europeus, desenvolveu uma janela inteligente para a reabilitação que reduz em 20% a utilização de energia nos edifícios. A solução resulta do projecto europeu Climawin, que beneficiou do financiamento da União Europeia, e deverá chegar ao mercado em finais deste ano.

Estas janelas têm como base a recuperação de calor e destinam-se à reabilitação de edifícios residenciais e comerciais. Para o Verão, a solução apresenta a função de arrefecimento automático, permitindo a redução do recurso a sistemas de ar condicionado ou outros.

A janela pré-aquece o ar de ventilação de entrada, alimentado por células solares e é regulada de forma automática a partir de sensores nas divisões. As janelas dispõem ainda de elevado isolamento térmico, aberturas reguláveis para entrada controlada de ar, um quadro de duas camadas de vidros, filtros de ar, sistema electrónico integrado e comunicações sem fio entre os sensores da divisão e das janelas.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Governo revê fiscalidade ambiental e energética

A comissão responsável pela Reforma Fiscal Verde toma posse esta quarta-feira numa sessão presidida pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e pelo ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva.

Em comunicado enviado às redações, as Finanças avançam que "o governo decidiu promover uma revisão estrutural e coerente da fiscalidade ambiental e energética" e "promover um novo enquadramento fiscal e parafiscal, incentivando a ecoinovação e a eficiência na utilização de recursos, bem como o desenvolvimento de mecanismos que permitam a internalização das externalidades ambientais".

O objectivo da reforma é, segundo o gabinete de Maria Luís Albuquerque, o de "contribuir para a redução da dependência energética do exterior e para a indução de padrões de produção e de consumo mais sustentáveis".

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Metas da Comissão Europeia para renováveis e clima aquém das expectativas portuguesas

As novas metas apresentadas por Bruxelas na passada quarta-feira para o clima e energia até 2030 deixaram algum amargo de boca no executivo português, segundo o Portal Ambiente Online, apesar de irem ao encontro das pretensões de Portugal em algumas das propostas.

O pacote de medidas anunciado contempla a intenção de se aumentar a curto prazo em 10% a capacidade de interligações das redes eléctricas entre todas as regiões europeias, uma das reivindicações recentes do ministro do Ambiente português, Jorge Moreira da Silva, e que facilitará a venda de energia eléctrica por Portugal. Falta, contudo, a Europa comprometer-se  com metas de longo prazo, com Moreira da Silva a defender 12% de interligação até 2020 e 15% até 2030.

Já a meta das renováveis e a meta da eficiência energética ficaram muito aquém das ambições portuguesas. A proposta de Portugal, segundo Jorge Moreira da Silva, passava por “o mínimo de 40% de energias renováveis e 30% de eficiência energética”. Mas Bruxelas ficou-se por 27% de renováveis e não renovou a meta de eficiência energética, que estava nos 20% para 2020, remetendo para um diploma futuro este tema.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Governo quer mar a contribuir em 50% para o produto nacional de forma “sustentável”


O executivo adoptou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020 (ENM 2013-2020), em sequência da sua aprovação política na Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar e findo o prazo de consulta pública. Colocar o mar no centro da estratégia económica do país é um dos objectivos, com o mar a contribuir de forma "sustentável" para 50% da riqueza produzida em Portugal. 


Segundo o executivo, a ENM 2013-2020 centra-se em cinco grandes objetivos: “recuperar a identidade marítima nacional num quadro moderno, pró-activo e empreendedor; concretizar o potencial económico, geoestratégico e geopolítico mediante a criação de condições para atrair investimento e a promoção do crescimento, do emprego, da coesão social e da integridade territorial; aumentar, até 2020, a contribuição direta do sector mar para o produto nacional em 50%; reforçar a capacidade científica e tecnológica nacional; consagrar Portugal como Nação marítima e parte incontornável da Política Marítima Integrada e da Estratégia Marítima da União Europeia para a Área do Atlântico”.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

APREN favorável à exportação de electricidade renovável para a Europa

“Portugal encontra-se actualmente em condições de poder exportar electricidade renovável para a Europa, que dela tão carece”, escreve em Artigo de Opinião para o Portal Ambiente Online António Sá da Costa, presidente da APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis, “mas não o pode fazer pois as interligações da Península Ibérica com a Europa são muito limitadas”.

António Sá da Costa relembra no artigo que “segundo os critérios estabelecidos para o sector, um verdadeiro mercado europeu interno da energia só funcionará devidamente se as interligações da Península à Europa forem da ordem de grandeza de 10% da potência instalada na Península, isto é 12 GW”. Contudo, diz o especialista, a interligação existente actualmente pouco passa de 1 GW.

O Presidente da APREN recorda ainda os esforços que os sucessivos governos portugueses têm feito para impor em Bruxelas um calendário vinculativo para o desenvolvimento de novas ligações entre a Península Ibérica e o resto da Europa, porém questiona o sucesso do esforço diplomático e denuncia os “poderosos lobbies das grandes eléctricas europeias [que] tentam asfixiar esta acção”. “Também no sector da electricidade existe quem não nos queira ver levantar a cabeça e tudo fará para nos contrariar”, escreve o presidente da APREN.

Recorde-se que o ministro do Ambiente e da Energia formalizou na semana passada junto da Comissão Europeia uma proposta para que os Estados-membros sejam obrigados a ter interligações de electricidade equivalentes a 25% da sua capacidade de produção, de modo a permitir um maior aproveitamento do potencial renovável de alguns países, como Portugal.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Portugal propõe meta de 25% para exportação de energia renovável na UE


O ministro do Ambiente e da Energia formalizou esta semana junto da Comissão Europeia uma proposta para que os Estados-membros sejam obrigados a ter interligações de electricidade equivalentes a 25% da sua capacidade de produção, de modo a permitir um maior aproveitamento do potencial renovável de alguns países, como Portugal.


Para o ministro português, Jorge Moreira da Silva esta meta vinculativa deveria ser uma realidade até 2030, de forma a aumentar a exportação de energias renováveis de países como Portugal e Espanha, mais abundantes em sol e vento. 

A exportação de electricidade renovável não é uma realidade estranha a Portugal, que o faz regularmente para Espanha em períodos em que a fonte eólica é abundante e existem excedentes de produção. Porém, com interligações deficientes entre Portugal e Espanha, a península ibérica surge isolada do resto da Europa.   
Com a fixação de metas, Portugal passaria a ter um melhor aproveitamento do seu potencial de energias renováveis, que de acordo com o Público, é quatro vezes superior à capacidade eólica a actualmente instalada (perto de 5 gigawatts).

Actualmente Portugal já exporta electricidade para Espanha, sobretudo em momentos em que o recurso eólico é abundante e excede as necessidades de consumo nacional. Contudo, a fraca capacidade de interligação eléctrica entre Espanha e França tem deixado a Península Ibérica relativamente isolada do resto da Europa, diminuindo a capacidade da região ibérica de explorar mais os seus recursos renováveis.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Auto-consumo já é possível com portaria que passou despercebida

A aprovação de projectos de autoconsumo, em paralelo com a rede, até 1MWn é já possível desde Julho de 2013, data da publicação da Portaria da Comunicação Prévia (nº237 de 24 Julho 2013), na qual se assegura o licenciamento simplificado para unidades de produção em autoconsumo. O diploma passou, aparentemente, despercebido e não era do conhecimento do sector.

A informação foi ontem tornado pública em comunicado enviado às redações pela Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovoltaico (APESF), após uma reunião com a  Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Segundo esta entidade, as dificuldades para a aprovação de projectos sem injecção de potência à rede foram “ultrapassados” com esta portaria.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Quase 60% da electricidade consumida em 2013 foi renovável


Portugal bateu recordes em 2013 no que toca à energia renovável: 58,3% da energia eléctrica consumida no ano passado foi produzida por fontes renováveis, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Esta variação permitiu diminuir a electricidade importada em 2,8 vezes, segundo a Quercus.


A associação ambientalista, que cita os dados mais recentes da produção de electricidade em Portugal Continental publicados pela Redes Energéticas Nacionais (REN), nota que, 
Foto: Rui Ochôa
considerando apenas a produção nacional, a contribuição das renováveis chegou ao “valor recorde” de 61,7% da electricidade consumida.

A diferença entre os valores de 2012 e de 2013 está relacionada com a meteorologia: 2012 foi um ano muito seco, 58% abaixo da média, segundo a Quercus. Em contrapartida, 2013 foi “relativamente húmido”, 17% acima da média. Por isso, a produção de electricidade renovável da grande hídrica, com recurso às barragens, mais do que duplicou no ano passado.

Também o vento soprou mais forte em 2013, levando a um aumento de quase 20% na produção de electricidade a partir desta fonte. “Na fotovoltaica, o aumento da capacidade instalada permitiu um aumento de 25% em relação a 2012, apesar de ainda não ter atingido 1% do consumo, o que revela um enorme potencial de crescimento”, nota a Quercus, num comunicado assinado também pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (Apren).

Fonte: Ecosfera


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Iberdrola 'rouba' a EDP liderança no mercado industrial de electricidade

A EDP perdeu em Novembro a liderança no abastecimento de electricidade a consumidores industriais, caindo do primeiro lugar para a terceira posição em apenas um mês e abandonando o domínio que já tinha há mais de um ano.

Segundo os últimos dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) sobre o mercado liberalizado de electricidade, a EDP Comercial terminou o mês de Novembro com uma quota no mercado industrial de 28,8%, abaixo dos 30,2% da Endesa e dos 31% da Iberdrola.

A surpresa esteve na Iberdrola, que reforçou a quoto de clientes industriais em 3,5 pontos percentuais. Já a Endesa manteve a sua posição estável.

Apesar desta descida, a EDP continua a dominar no mercado doméstico, mantendo a liderança no total de abastecimento do mercado livre. Assim, em número de clientes, a quota da EDP manteve-se em Novembro nos 83,7%, tendo a Endesa caído de 8% para 7,7%. Já a Galp consolidou a terceira posição, com a sua quota de clientes a passar de 5% para 5,1%. Segundo a ERSE, a Iberdrola surge em quarto lugar, com 2,8%, seguida da Gas Natural Fenosa, com 0,7%.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PPEC 2013-2014: homologação das medidas aprovadas

Foi ontem publicada a homologação final das medidas aprovadas no âmbito do PPEC 2013-2014, através do Despacho n.º 423 /2014, de 9 de janeiro.

Foram consideradas elegíveis ao concurso do PPEC 2013-2014, 207 medidas apresentadas por 65 promotores, no valor total de cerca de 58,8 milhões de euros. Os custos candidatos ao PPEC das 121 medidas intangíveis elegíveis atingem o valor de 28,2 milhões de euros. Os custos candidatos ao PPEC das 86 medidas tangíveis elegíveis atingem o valor de 30,6 milhões de euros. Destas 86 medidas tangíveis elegíveis, tendo em conta as regras do PPEC, as medidas finais a seriar foram 75.

A AMES tem duas medidas aprovadas, "Master Watt" e "Planos Municipais de Iluminação Pública", para além das diversas medidas em que participará como entidade associada.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Amb3E sensibiliza jovens para a reciclagem de REEE

O Projeto POW – Dá Power ao Electrão, promovido pela Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos, pretende sensibilizar os jovens de todo o país para a importância do encaminhamento dos Resíduos dos Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) através dos Pontos Electrão, permitindo assim o seu tratamento e reciclagem. Esta primeira fase dp concurso, cujo tema foi “Faz-te aos REEE lá de casa”, contou com um total de 261 participações, visualizadas mais de 38 500 vezes.

O vídeo “O Comando Voador”, de Gabriel Gomes, de Viseu, foi o vencedor da primeira fase do projeto. Na competição das escolas,  o prémio foi para o Agrupamento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco com o vídeo “Da sucata ao novo”.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Tarifas de Micro e Minigeração 2014

Por despacho do Director Geral de Energia e Geologia, foram publicadas as tarifas a atribuir aos projetos de Micro e Minigeração no ano de 2014: a tarifa para a microprodução com energia solar fotovoltaica reduz-se em cerca de 43%, relativamente aos valores atribuídos em 2013, passando a 0,06€/kWh nos primeiros 8 anos, e 0,145€/kWh nos 7 anos seguintes, numa quota anual de potência disponível de 11,45 MW; quanto à Minigeração, a tarifa será de 0,106€/kWh durante 15 anos, numa potência disponível anual de 30,35 MW.


O recente despacho da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) que trouxe cortes nas tarifas a atribuir aos novos projetos de microgeração a partir de Janeiro de 2014 provocou uma reacção violenta do sector fotovoltaico. A Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico (APESF) e a Associação Portuguesa da Industria Solar (Apisol) já pediram publicamente a intervenção do ministro do Ambiente para que os diplomas possam ser revistos com a maior urgência possível.

Para a APESF, “as novas tarifas ameaçam condenar o sector fotovoltaico à inactividade em 2014 através de uma tomada de decisão claramente discriminatória para com a tecnologia solar fotovoltaica”, lê-se no comunicado da Associação a que o Portal Ambiente Online teve acesso.

Já a Apisol, mantendo o tom de “indignação”, denuncia que “a Secretaria de Estado de Energia e a DGEG têm brindado o sector e o país com um conjunto de diplomas avulsos, que apenas têm conseguido minar a confiança do mercado e provocado a destruição contínua de postos de trabalho”.

Desde o início do ano, o investimento em novos equipamentos de micro-produção de eletricidade a partir de energia fotovoltaica passou a ter uma remuneração muito inferior àquela que vigorou até ao final de 2013.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Aura Light distinguida no Topten

A empresa de iluminação multinacional Aura Light, com instalações na Terrugem, viu distinguidas 27 referências de lâmpadas do seu portfólio de produtos por parte do projecto Topten em Portugal, cujo objetivo é divulgar os equipamentos energeticamente mais eficientes à venda no mercado nacional.

“É com orgulho e satisfação que a Aura Light vê 27 dos seus produtos serem distinguidos pelo prestigiado e reconhecido projeto a nível mundial, TopTen. A Quercus reconhece assim a qualidade e eficiência destes produtos e premeia o esforço que a Aura Light desenvolve desde 1930 em soluções sustentáveis de iluminação, diz Alberto Vanzeller, manager da Aura Light em Portugal.

Leia a notícia integral aqui

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A sua casa tem o certificado energético?

Desde dia 1 de Dezembro, os anúncios de venda ou aluguer de casas sem este documento são penalizados com multas entre 250 e 45 000 euros. Saiba o que fazer para obter os melhores resultados. 

Quatro anos depois de ter sido criado, o certificado energético deixou de ser obrigatório apenas no momento da venda de um edifício para ter de constar, também, do anúncio  da comercialização ou arrendamento. Com esta mudança, em vigor desde 1 de Dezembro, pretende-se alargar a avaliação ao estado energético dos edifícios construídos no País, obedecendo à transposição das directivas comunitárias do domínio da poupança energética. A nova lei trouxe também novas fórmulas de cálculo da eficiência energética.

O que é o certificado?
É um documento que avalia a eficácia energética de uma habitação, numa escala com oito categorias de A+ (muito eficiente) a G (pouco eficiente). É obrigatório para edifícios novos e usados, para vender ou arrendar e desde o início da sua comercialização.

Quem pode fazer?
Apenas os técnicos autorizados.
Contacte a AMES - Agência Municipal de Energia de Sintra.
Telefone: 21 928 12 41;
Email: geral@ames.pt;
Site: www.ames.pt

O que é necessário?
Caderneta predial urbana, certidão de registo na conservatória, dados do proprietário e NIF, projecto de arquitectura ou plantas/cortes do imóvel, projectos de especialidades, ficha técnica da habitação e fichas ou especificações técnicas dos materiais e/ou sistemas construtivos utilizados.

O que é analisado?
A insonorização, isolamento térmico e qualidade do ar. São avaliados os materiais utilizados na construção e usados equipamentos de eficiência energética que, na área e localização do imóvel, permitem perceber, por exemplo, se a casa é muito fria ou pouco insonorizada.

Como melhorar os resultados?
Juntamente com o certificado, cada perito entrega ao proprietário do imóvel um relatório com medidas propostas para melhorar determinados comportamentos da casa. As sugestões podem passar pela mudança de caixilharia das janelas ou a instalação de um aquecimento central. Mas a sua alteração é apenas sugestiva e não obrigatória.

Os edifícios podem chumbar na avaliação?
Apenas os novos, se tiverem um classificação inferior a B-.

Quanto tempo pode demorar este processo?
Depende do trabalho . Mas pode ser feito em dois ou três dias, já que os técnicos têm autonomia para tratar de todo o processo, com excepção do pagamento das taxas, que deve ser feito à ADENE.

Qual a validade dos certificados?
Dez anos.

Qual o valor das multas, em caso de incumprimento?
No caso dos particulares, varia entre €250 e €3 740. Para os sujeitos colectivos, as coimas oscilam entre €2 500 e 45 mil euros.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Boas Festas 2013